Funcionários adotam mascaramento de tarefas para escapar da carga de trabalho.
A Geração Z enfrentou um desafio único ao retornar ao trabalho presencial após a pandemia da COVID-19. Eles precisaram se adaptar rapidamente a um ambiente que era completamente novo para eles, pois nunca haviam trabalhado em um escritório antes. A Geração Z, que é conhecida por ser altamente conectada e digital, precisou aprender a navegar em um ambiente mais tradicional, onde a comunicação face a face e a interação humana são fundamentais. Isso foi um grande desafio, mas também uma oportunidade para eles aprenderem e crescerem profissionalmente.
No entanto, a transição para o trabalho presencial não foi fácil para os jovens funcionários da Geração Z. Eles precisaram aprender a gerenciar seu tempo e a se organizar de forma eficaz em um ambiente onde a flexibilidade e a autonomia são limitadas. Além disso, os funcionários mais jovens da Geração Z precisaram aprender a lidar com a pressão e o estresse de um ambiente de trabalho mais tradicional, onde as expectativas e os prazos são mais rígidos. Isso exigiu uma grande capacidade de adaptação e flexibilidade, mas também permitiu que os jovens da Geração Z desenvolvessem habilidades importantes, como a comunicação eficaz e a resolução de problemas. Eles estão se tornando cada vez mais valiosos para as empresas que os empregam, pois trazem uma perspectiva fresca e inovadora para o mercado de trabalho. A Geração Z está se destacando no mercado de trabalho e está pronto para liderar as empresas no futuro.
Entendendo a Geração Z
A Geração Z, conhecida por sua adaptação às novas tecnologias e mudanças no mercado de trabalho, tem adotado estratégias inovadoras para lidar com as exigências do retorno ao escritório. Uma dessas estratégias é o mascaramento de tarefas, uma tática que consiste em fingir estar superocupado, sem realmente estar, para preencher o tempo livre que resta após fazer o trabalho. Isso se tornou comum entre os jovens funcionários, que sentem a necessidade de provar seu valor sem necessariamente aumentar sua produtividade real. A cultura corporativa e o gerenciamento do tempo são fatores importantes que influenciam essa prática, pois os jovens da Geração Z sentem que seu valor é medido por sua presença no escritório e sua aparente dedicação, e não pelos resultados reais que apresentam.
De acordo com uma pesquisa recente, 36% dos jovens funcionários admitiram fingir que estavam trabalhando quando, na verdade, já haviam terminado o trabalho que lhes havia sido atribuído. Isso mostra que os jovens da Geração Z são mais produtivos do que se pensa, mas sentem a necessidade de mascarar essa qualidade para evitar serem sobrecarregados com mais trabalho. A falta de comprometimento com os valores da empresa e a crença de que seu trabalho não está sendo suficientemente valorizado são fatores que contribuem para essa prática. Além disso, a carga de trabalho e o gerenciamento do tempo são aspectos importantes que influenciam a forma como os jovens funcionários lidam com as exigências do trabalho.
O Impacto do Mascaramento de Tarefas
O mascaramento de tarefas não é exclusivo dos jovens funcionários da Geração Z. De acordo com a pesquisa, 38% dos executivos seniores e 37% dos gerentes de nível médio também fingem estar mais ocupados do que realmente estão. Isso mostra que a prática do mascaramento de tarefas é mais comum do que se pensa e afeta diferentes níveis da hierarquia corporativa. No entanto, os jovens da Geração Z são mais propensos a adotar essa estratégia devido à sua percepção de que seu valor é medido por sua presença no escritório e sua aparente dedicação. A cultura corporativa que valoriza mais as horas trabalhadas do que a eficiência é um fator importante que contribui para essa prática.
Os funcionários mais jovens, incluindo os da Geração Z, sentem que precisam preencher o resto do dia com uma apresentação no ‘teatro da produtividade’ para evitar serem sobrecarregados com mais trabalho. No entanto, isso não significa que eles não sejam produtivos. Pelo contrário, os jovens da Geração Z são mais produtivos do que se pensa, mas sentem a necessidade de mascarar essa qualidade para evitar serem sobrecarregados. A pesquisa também mostrou que 70% dos jovens admitiram que o disfarce de tarefas não afetou seu ritmo de trabalho regular e que concluíram as tarefas atribuídas em menos tempo do que o dia de trabalho. Isso mostra que os jovens da Geração Z são capazes de gerenciar seu tempo de forma eficaz e realizar suas tarefas de forma produtiva.
Reconsiderando a Cultura Corporativa
A prática do mascaramento de tarefas é um sinal de que a cultura corporativa precisa ser reavaliada. A valorização das horas trabalhadas em detrimento da eficiência é um fator que contribui para essa prática. Os jovens da Geração Z sentem que seu valor é medido por sua presença no escritório e sua aparente dedicação, e não pelos resultados reais que apresentam. Isso pode levar a uma falta de motivação e comprometimento com os valores da empresa. Além disso, a carga de trabalho e o gerenciamento do tempo são aspectos importantes que influenciam a forma como os jovens funcionários lidam com as exigências do trabalho.
Os jovens funcionários, incluindo os da Geração Z, precisam ter uma conversa franca com seus empregadores sobre as expectativas e os valores da empresa. Se a cultura corporativa valoriza mais a aparência do trabalho do que a contribuição real, talvez seja necessário reconsiderar se esse é o ambiente certo para os jovens da Geração Z. A Geração Z é conhecida por sua adaptação às novas tecnologias e mudanças no mercado de trabalho, e é importante que as empresas sejam capazes de se adaptar às necessidades e expectativas desses jovens funcionários. Além disso, é fundamental que as empresas valorizem a eficiência e a produtividade em detrimento das horas trabalhadas, para que os jovens da Geração Z possam se sentir valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da empresa.
Fonte: @ Minha Vida
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