Grupos teatrais de servidores municipais de limpeza urbanos atuam há 25 anos, realizando mais de 12 mil apresentações.
Na orla marítima, uma iniciativa chama a atenção para a importância de cuidar do ambiente. O gari-sambista Renato Sorriso é uma das principais figuras no espetáculo, que visa levar a conscientização ao maior número de pessoas. Com sua presença, o evento ganha um toque especial.
Através de suas encenações teatrais e músicas, o grupo busca chamar a atenção para a necessidade de manter as praias limpas. Com a ajuda de funcionários da companhia de limpeza da cidade, os organizadores do evento consideram que a conscientização em relação à limpeza das praias é essencial. Isso fica claro com a participação de servidores públicos, que destacam a importância da limpeza nas ruas. Mesmo com a ajuda de vassouras, o esforço é grande, e a gari-sambista Renato Sorriso destaca a redução do tempo de limpeza nas praias, como no caso do Pontal, onde as cinco horas de limpeza caíram para apenas duas.
Um olhar sobre o mundo do gari
Imagine Ricaldo Rocha, em uma apresentação teatral, pedindo para o público não jogar lixo na praia. Ele fez isso como parte de um grupo de teatro, composto por funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), do Rio de Janeiro. Esses grupos são os Chegando de Surpresa e Teatro de Portas Abertas, criados há 25 anos para conscientização ambiental. Quem melhor para falar de limpeza urbana do que os próprios garis?
Os dois grupos reúnem uma dúzia de garis da Comlurb, que desempenham papel fundamental em praias, praças, ruas e, sobretudo, escolas – são visitadas de duas a três por dia, através do programa Escola mais Consciente. Maria de Lourdes Reis e Silva, conhecida como Flor, tem 59 anos, é gari e atriz. Ela adora atuação e improvisos. ‘Trabalhar com crianças é muito prazeroso. Eu me transformo em princesa, uso coroa e tudo. É uma super experiência, eu amo o que estou fazendo agora’, diz.
Artigos Relacionados
Carlos Alberto dos Santos, um pouco mais experiente na vida e nos palcos, tem 74 anos, 40 de Comlurb e 16 de atuação no grupo Teatro de Portas Abertas. Começou por acaso, cobrindo a ausência de um membro. ‘O pessoal achou que eu tinha jeito para a coisa e perguntou se eu podia cobrir essa falta. E estou lá desde então’, conta. Nas ações em escolas, crianças são atraídas pelo espetáculo, aprendem e passam a cobrar ações corretas dos adultos.
‘Hoje em dia, com a conscientização, as pessoas estão mais atentas. E o gari é o servidor público que mais está em contato direto com a população. Então, acho que o gari tem um papel fundamental nesse processo de conscientização ambiental’, diz Carlos Alberto dos Santos. Ele é gari e ator, e mais de 12 mil apresentações de teatro foram realizadas nos últimos 25 anos. Leva conscientização e gera conteúdo comunicacional, com vídeos e fotos veiculados nas redes sociais.
Os garis dos grupos teatrais são funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), do Rio de Janeiro. Eles são os principais responsáveis por manter as ruas, praças e praias limpas, mas têm também um outro papel: conscientizar as pessoas sobre a importância da limpeza. Com a ajuda de grupos teatrais, eles conseguem alcançar um público mais amplo e divulgando mensagens importantes.
Um gari ecológico
No ano passado, os grupos teatrais realizaram 500 apresentações. Nessa média, em 25 anos, passaram de 12 mil. Segundo a coordenadora de Comunicação Integrada da Comlurb, Ana Rebouças, é difícil mensurar os resultados obtidos pela atuação dos grupos teatrais. Mas ela tem um exemplo. Em uma praia, o trabalho junto aos banhistas economizou três horas de limpeza – demorava cinco, passou para duas.
Os garis e atores do grupo Chegando de Surpresa. Horário de trabalho é dividido entre limpeza e apresentações. Foto: Divulgação
Nas praias, praças, ruas e, principalmente escolas, as crianças são o público-alvo. E o resultado é visível. ‘Eu adoro trabalhar com o improviso do teatro. A gente tem um roteiro, mas normalmente acaba mudando por conta da interação com o público, as crianças’, diz Carlos Alberto dos Santos. Além de gostar de improvisar, ‘é muito gratificante ensinar as crianças, passar mensagens relacionadas ao meio ambiente. Acho muito importante o trabalho que fazemos’, diz.
Os garis são funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), do Rio de Janeiro. Eles são os principais responsáveis por manter as ruas, praças e praias limpas, mas têm também um outro papel: conscientizar as pessoas sobre a importância da limpeza. Com a ajuda de grupos teatrais, eles conseguem alcançar um público mais amplo e divulgando mensagens importantes.
Garis e teatro
O gari e ator Carlos Alberto dos Santos tem 40 anos de serviço na Comlurb e 16 anos de atuação no grupo Teatro de Portas Abertas. Ele começou por acaso, cobrindo a ausência de um membro. ‘O pessoal achou que eu tinha jeito para a coisa e perguntou se eu podia cobrir essa falta. E estou lá desde então’, conta. Carlos Alberto dos Santos é um exemplo de como o trabalho de um gari pode ser transformado em algo mais. Ele não apenas limpa as ruas e as praias, mas também ajuda a conscientizar as pessoas sobre a importância da limpeza.
Os garis dos grupos teatrais são funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), do Rio de Janeiro. Eles são os principais responsáveis por manter as ruas, praças e praias limpas, mas têm também um outro papel: conscientizar as pessoas sobre a importância da limpeza. Com a ajuda de grupos teatrais, eles conseguem alcançar um público mais amplo e divulgando mensagens importantes.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo