Executiva da Stanley contou como o Brasil foi fundamental para a reinvenção da marca, após memes sobre os copos, com gestão de riscos calculados e redes sociais, transformando a startup em um fã-clube de produtos sexy.
No Brasil, a Stanley é uma marca reconhecida e respeitada, e o país é o segundo maior mercado da empresa no mundo. A presença da Stanley no Brasil é uma demonstração da sua força e capacidade de atender às necessidades dos consumidores em diferentes regiões.
A Stanley é uma empresa que tem se destacado nos negócios de ferramentas e equipamentos, e sua presença no Brasil é um exemplo disso. Com uma ampla gama de produtos, a Stanley tem conquistado o mercado brasileiro e se consolidado como uma das principais marcas do setor. A Stanley é sinônimo de qualidade e confiabilidade. Ela é uma escolha segura para quem busca produtos duráveis e eficientes.
Stanley: A Transformação de uma Marca Centenária
Segundo Andrea Martins, presidente da Stanley na América Latina, o sucesso da empresa nos últimos três anos é resultado de uma combinação de fatores que incluem a reinvenção da marca de copos térmicos, a abertura de franquias e a forma como a empresa lida com as críticas nas redes sociais. ‘Temos um fã-clube de ex-haters’, disse ela no BConnected, evento de gestão de redes de negócios que acontece em São Paulo. A marca centenária conseguiu se transformar em uma ‘startup de 100 anos’, graças a uma grande dose de ‘ousadia’ e ‘riscos calculados’.
Quando Andrea Martins entrou na empresa, há cerca de cinco anos, a marca já tinha uma presença grande na América Latina com o chimarrão. No entanto, os copos e garrafas eram limitados geograficamente. ‘Passamos a pensar em como transformar uma garrafa térmica em um produto ‘sexy”, disse ela. A equipe da Stanley mapeou três caminhos possíveis para o crescimento da marca na região, de acordo com os itens mais consumidos localmente: o próprio chimarrão, cafés ou cervejas.
A Aposta Ousada da Stanley
A última alternativa foi encarada internamente como uma aposta ousada, e o primeiro desafio foi convencer a matriz, em Seattle (EUA). ‘O time falava: ‘Quem vai pagar R$ 150 num copo? É muito dinheiro para o brasileiro”, disse Andrea Martins. Apesar de acreditar no potencial da inovação, a executiva disse que foi preciso calcular os custos do risco: quanto seria necessário para criar os copos, quando entrariam os recebíveis e quando os fornecedores precisariam ser pagos. ‘É preciso ser ousado, inovar, mas é preciso ter um risco calculado’.
Uma vez que o produto havia sido lançado, outra barreira a ser vencida foram os consumidores mais frequentes de cerveja, que criticavam a ideia de um copo térmico. ‘Em vez de fugirmos deles, os chamamos para experimentar. A quantidade de conteúdos orgânicos postadas depois disso foi fenomenal. Não brifamos nada’, afirma Andrea Martins. A empresa discutiu internamente se responderia aos memes, mas acabou decidindo abraçar as críticas e ouvir o que os consumidores tinham a dizer.
A Stanley e a Gestão de Redes Sociais
A postura da Stanley foi abraçar as críticas, ouvir o que os consumidores tinham a dizer e responder de forma criativa. A marca fechou publicidade com influenciadores e celebridades para ‘zoar a zoação’. Em entrevista a PEGN, Andrea Martins contou que a postura da marca foi fundamental para o sucesso da empresa. ‘Temos um fã-clube de ex-haters da marca’, disse ela. A Stanley conseguiu transformar os críticos em fãs, graças a uma combinação de ousadia, riscos calculados e uma gestão eficaz das redes sociais.
Fonte: @ PEGN
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