Crescimento imobiliário em cidades médias com boa infraestrutura urbana e desenvolvimento econômico.
A verticalização está se tornando um fenômeno cada vez mais comum em cidades médias brasileiras, onde a expansão urbana está ocorrendo de forma acelerada. A verticalização é um processo que envolve a construção de edifícios altos e modernos, que oferecem uma variedade de opções de moradia e lazer para os moradores. Com a verticalização, as cidades estão se tornando mais densas e vibrantes, com uma maior oferta de serviços e comodidades para os residentes.
O crescimento vertical é um dos principais motores do desenvolvimento imobiliário em cidades médias, pois permite a construção de mais unidades habitacionais em áreas urbanas já consolidadas. Além disso, a verticalização também está impulsionando a expansão urbana, pois as cidades estão se expandindo para áreas adjacentes em busca de mais espaço para construir. Com a verticalização, as cidades estão se tornando mais sustentáveis e eficientes, pois os moradores têm acesso a uma variedade de opções de transporte, lazer e serviços, reduzindo a necessidade de deslocamentos longos e poluentes. A inovação também está presente nesse processo, com a utilização de tecnologias avançadas para construir edifícios mais eficientes e seguros.
Introdução à Verticalização
A mudança de eixo na atuação de incorporadoras representa uma oportunidade valiosa para investidores atentos aos movimentos de médio e longo prazo, impulsionada pela tendência de verticalização em cidades médias. A verticalização não é um fenômeno recente, mas nos últimos anos, ela tem ganhado nova força devido a fatores como a saturação dos grandes centros, a elevação dos custos de construção e aquisição de terrenos nas capitais, e o avanço das tecnologias de construção que permitem mais agilidade e eficiência nos projetos, contribuindo para o crescimento vertical e o desenvolvimento imobiliário.
Soma-se a isso uma mudança no comportamento do consumidor, que busca mais qualidade de vida, segurança e proximidade com o trabalho, mas sem abrir mão de infraestrutura urbana, o que tem impulsionado a expansão urbana e o crescimento imobiliário. Além disso, políticas públicas de mobilidade e incentivo à moradia, aliadas ao maior acesso ao crédito, têm impulsionado a viabilidade econômica de construções verticais fora dos grandes centros, promovendo o desenvolvimento econômico e a verticalização.
Características das Cidades Médias
As cidades médias que mais se destacam nesse cenário têm algumas características em comum: são centros regionais com economias diversificadas, universidades, polos industriais ou de serviços e boa oferta de saúde, educação e lazer, o que contribui para o crescimento vertical e a expansão urbana. Exemplos incluem municípios como Ribeirão Preto (SP), Londrina (PR), Joinville (SC), Uberlândia (MG), São José do Rio Preto (SP), entre outros. Essas localidades oferecem um ambiente de negócios mais favorável, menor burocracia e custo operacional reduzido para incorporadoras, além de apresentarem um público comprador qualificado e ávido por produtos que antes só estavam disponíveis nas capitais, impulsionando a verticalização e o desenvolvimento imobiliário.
A mudança no comportamento do consumidor é outro ponto essencial para entender esse novo ciclo de verticalização, pois com a consolidação do trabalho híbrido e remoto, muitas famílias passaram a considerar a mudança para cidades menores como forma de equilibrar trabalho e qualidade de vida, o que tem contribuído para a expansão urbana e o crescimento vertical. Esse movimento, intensificado após a pandemia, tornou as cidades médias destinos desejados por quem busca mais tranquilidade, segurança e melhor custo-benefício, impulsionando a verticalização e o desenvolvimento imobiliário.
O Papel das Incorporadoras
Para aproveitar as oportunidades de verticalização fora das capitais, incorporadoras precisam entender as especificidades locais, o que envolve a realização de pesquisas de mercado mais aprofundadas, parcerias com agentes regionais e uma abordagem adaptável às necessidades e expectativas dos moradores, contribuindo para o crescimento vertical e a expansão urbana. Outro desafio importante é o trabalho de marca e posicionamento, pois em cidades menores, o boca a boca e a reputação pesam ainda mais no momento da compra, o que exige investimentos em comunicação, marketing local e presença institucional, impulsionando a verticalização e o desenvolvimento imobiliário.
Além disso, a infraestrutura urbana, as tecnologias de construção, a mobilidade e o incentivo são fatores fundamentais para o sucesso da verticalização em cidades médias, pois permitem a criação de produtos personalizados, com foco em mobilidade, lazer, sustentabilidade, conectividade e praticidade, elementos cada vez mais valorizados pelas novas gerações de compradores, contribuindo para o crescimento vertical e a expansão urbana. Portanto, a verticalização é um fenômeno em constante evolução, impulsionado pelo crescimento imobiliário, desenvolvimento econômico e expansão urbana, e as incorporadoras precisam estar preparadas para aproveitar as oportunidades que surgem nesse novo cenário.
Fonte: @ Portal VGV
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