Companhia apresenta novas estimativas de receita e ebitda, indicando resultados fortes no 2º semestre, com margens líquidas fortes no ambiente de forte consumo.
A JBS apresenta um desempenho notável no mercado, com suas ações subindo significativamente em um dia de pregão em que o Ibovespa está em campo negativo. Por volta de 14h, o papel da JBS registrava uma valorização de 3,22%, sendo negociado a R$ 34,67. Esse movimento reflete a reação positiva dos investidores às novas projeções divulgadas pela empresa ontem à noite.
A JBS é uma das principais empresas do setor de alimentos no Brasil e sua performance no mercado é sempre acompanhada de perto pelos investidores. A companhia tem demonstrado uma capacidade de adaptação e inovação, o que pode ter contribuído para a reação positiva às suas novas projeções. A confiança dos investidores é fundamental para o sucesso de qualquer empresa e, no caso da JBS, parece que essa confiança está sendo reforçada. O futuro da empresa parece promissor.
Revisão das Projeções da JBS
A JBS, uma das principais empresas do setor de alimentos, apresentou novos números que, embora não sejam extremamente significativos, são considerados positivos pelo Itaú BBA. A companhia estima que a receita líquida atinja R$ 409 bilhões em 2024, enquanto o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) ajustado deve ficar entre R$ 33,4 bilhões e R$ 36,2 bilhões.
Os analistas do Itaú BBA destacam que a JBS continua a se beneficiar de margens fortes no segmento de frango, o que sustenta sua rentabilidade, apesar do aumento nos preços da soja e do milho nas últimas duas semanas. No entanto, eles alertam que essa tendência ascendente nos custos da alimentação pode pressionar as margens nos próximos meses, exigindo uma monitorização atenta do ambiente de custos.
Recomendações dos Bancos
O Itaú BBA mantém a recomendação de compra para a JBS, com um preço-alvo de R$ 46,00 para 2025. Já o Santander reiterou a recomendação de compra e aumentou o preço-alvo para R$ 49,00, destacando a transparência e a ancoragem de expectativas da empresa, prática comum entre seus pares nos EUA, como a Tyson Foods. O banco ressalta que as projeções confirmam o forte impulso de lucros alimentado pelos preços mais baixos das commodities, pela desvalorização do real e pelo aumento limitado na oferta de proteínas em meio a um cenário de forte consumo.
O BTG Pactual, por sua vez, destacou que a revisão nas projeções foi inesperada, mas positiva, principalmente o ebitda, indicando que a JBS antecipa um segundo semestre particularmente forte. A empresa continua a se destacar no mercado, com uma forte presença no segmento de alimentos e uma estratégia de crescimento sólida.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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