Defesa apresentada antes da audiência, questiona arbitrariedades que inviabilizam celeridade processual.
Uma advogada experiente se viu diante de uma situação desafiadora durante uma audiência, onde teve que analisar e se manifestar sobre uma contestação de 48 laudas em apenas cinco minutos. A advogada precisou utilizar todas as suas habilidades e conhecimentos para entender o conteúdo da contestação, que foi protocolada apenas uma hora e meia antes da audiência, e apresentar uma defesa sólida.
A situação enfrentada pela advogada é um exemplo claro das dificuldades que os profissionais da advocacia enfrentam no dia a dia. A causídica precisa estar sempre preparada para lidar com situações inusitadas e imprevisíveis, como a que ocorreu durante a audiência. Além disso, a advogada deve ser capaz de trabalhar sob pressão e apresentar argumentos sólidos em um curto período de tempo, como foi o caso da contestação de 48 laudas. É fundamental que os profissionais da advocacia estejam sempre atualizados e preparados para lidar com essas situações, e é importante que eles tenham as ferramentas e recursos necessários para desempenhar seu trabalho de forma eficaz. A advocacia é uma profissão desafiadora, mas também é uma oportunidade para os profissionais da advocacia fazerem a diferença na vida das pessoas. A advogada que se viu diante da situação inusitada durante a audiência é um exemplo de como os profissionais da advocacia podem superar os desafios e alcançar seus objetivos.
Introdução ao Caso
A advogada Beatriz Freitas Santos publicou em seu perfil no Instagram um acontecimento que classificou como ‘cômico, para não ser trágico’. A causídica, ao se manifestar no início da audiência, destacou à magistrada o curto intervalo entre a juntada da contestação e o momento da audiência, além do volume e da complexidade técnica do documento. A advogada ressaltou que a situação representa um reflexo preocupante da rotina forense enfrentada por muitos profissionais da advocacia.
A advogada pediu um prazo para impugnação, considerando o volume e a complexidade do documento, mas a magistrada concedeu apenas cinco minutos para que a leitura fosse feita durante a própria audiência. A advogada insistiu na complexidade do conteúdo e na falta de tempo hábil para uma análise adequada, mas a magistrada reiterou que o prazo seria concedido ali mesmo, em meio à audiência. A advogada pediu que constasse em ata o pedido de prazo para impugnação, destacando as arbitrariedades que inviabilizam o pleno exercício da advocacia e, consequentemente, o acesso efetivo à justiça.
Análise da Situação
A advogada manifestou indignação diante do que considerou um verdadeiro cerceamento de defesa. Ela destacou que a situação representa um reflexo preocupante da rotina forense enfrentada por muitos profissionais da advocacia. A advogada chamou atenção para a disparidade de tratamento entre as partes, especialmente em litígios de consumo em que o autor é hipossuficiente. Ela ressaltou que, no caso em questão, houve concessão de cinco meses para apresentação da contestação, enquanto a réplica precisou ser elaborada em meros cinco minutos, durante a audiência.
A advogada questionou a noção de celeridade processual adotada no caso, afirmando que ‘cinco minutos para se manifestar sobre 48 laudas? E quanto tempo se leva para a sentença ser prolatada? Não se pode confundir celeridade com atropelo de garantias processuais’. A advogada também abordou a crescente dependência de ferramentas tecnológicas, destacando que ‘a inteligência artificial é uma aliada, mas não substitui o conhecimento técnico e estratégico do advogado. Justamente nos momentos que demandam a atuação crítica do profissional, não podemos terceirizar decisões’.
Conclusão
A advogada Beatriz Freitas Santos destacou a importância da defesa dos direitos dos advogados e dos cidadãos, garantindo a celeridade processual sem comprometer as garantias processuais. A causídica ressaltou que a situação representa um reflexo preocupante da rotina forense enfrentada por muitos profissionais da advocacia, e que é fundamental garantir o pleno exercício da advocacia e o acesso efetivo à justiça. A advogada concluiu que a inteligência artificial é uma aliada, mas não substitui o conhecimento técnico e estratégico do advogado, e que é fundamental garantir a qualidade da defesa e a justiça para todos.
Fonte: © Migalhas
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