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No setor de planos de saúde, os aumentos de preços impulsionarão os tíquetes médios e melhorarão as margens de expansão.
A Saúde é um investimento prioritário no setor de saúde, considerando os resultados do segundo trimestre deste ano, em comparação com as expectativas de que a empresa aumente sua capacidade após melhorias nas instalações e uma tendência positiva na frequência, resultando no crescimento da receita e na possibilidade de expansão das margens, conforme relatado pelo Itaú BBA.
Além disso, a saúde é fundamental para o bem-estar da população e o desenvolvimento do setor de saúde é crucial para garantir serviços de qualidade e acesso universal aos cuidados necessários. A atenção contínua à saúde pública e privada é essencial para promover uma sociedade mais saudável e próspera.
Setor de saúde: Tendências e potencial de crescimento
Com relação à Hapvida, há uma expectativa no mercado de uma maior taxa de sinistralidade devido à sazonalidade e ao aumento de frequência, conforme apontam os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Marquezini e Felipe Amancio. No entanto, se a empresa começar a apresentar tendências de melhoria no crescimento da base de beneficiários, isso poderá impulsionar positivamente as ações, afirmam eles.
No segmento de planos de saúde, os analistas projetam que os aumentos de preços continuarão a impulsionar tíquetes médios mais elevados para o setor, mas esperam que a sazonalidade natural do trimestre resulte em um aumento nas taxas de sinistralidade do primeiro trimestre para o segundo. No entanto, essa variação sazonal não afeta a perspectiva de uma melhoria significativa na economia do segmento, destacam.
Do lado dos prestadores de serviços de saúde, os analistas observam que um maior número de dias úteis em abril deve contribuir para um crescimento robusto do volume, o qual pode se estabilizar no restante do trimestre. Eles também preveem taxas de ocupação saudáveis, juntamente com uma recuperação no crescimento no volume de diagnósticos após um primeiro trimestre desafiador, sem alterações significativas em relação ao tíquete médio.
Quanto às empresas Blau Farmacêutica, Dasa, Fleury e Hypera, as projeções indicam diferentes cenários. A receita da Blau Farmacêutica deve registrar crescimento, enquanto a rentabilidade continuará sob pressão. Para a Dasa, espera-se que as margens permaneçam estáveis. Já a receita do Fleury tende a se recuperar após um primeiro trimestre fraco, enquanto as vendas da Hypera devem ficar aquém do mercado.
No caso da Kora Saúde, é esperado um aumento na taxa de ocupação devido a condições mais favoráveis de sazonalidade e aumento de frequência no trimestre. Enquanto isso, Mater Dei deve manter um volume estável de pacientes por dia em comparação com o trimestre anterior, e Odontoprev deve registrar uma adição líquida de novos beneficiários.
Oncoclínicas e Viveo devem apresentar crescimento no faturamento, enquanto Qualicorp pode enfrentar um trimestre mais desafiador, concluem os analistas. As perspectivas para o setor de saúde apontam para um potencial de expansão e melhoramento, com diversas variáveis influenciando as margens e a capacidade de crescimento das empresas do segmento.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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