Quebradas formadas por caipiras, nordestinos, negros, com fatores históricos e culturais.
As festas juninas são um fenômeno cultural que se destaca nas periferias das grandes cidades brasileiras, trazendo à tona as manifestações culturais e as expressões populares que caracterizam a identidade do Brasil profundo. Nesse contexto, as festas juninas se tornam um espaço de ressignificação de identidades e pertencimentos, onde as pessoas se reúnem para celebrar e compartilhar suas tradições e costumes. É nesse cenário que o pesquisador Diego Dionísio desenvolveu seu trabalho, dedicando mais de duas décadas a estudar as festas juninas e seus impactos sociais e culturais.
Os festejos periféricos, como as festas juninas, são exemplos de como as manifestações culturais e as expressões populares podem se manifestar de forma autêntica e vibrante. Nesses eventos, as pessoas se reúnem para dançar, cantar e celebrar, criando um ambiente de alegria e confraternização. É um momento de grande alegria e compartilhamento de experiências, onde as pessoas se sentem conectadas à sua comunidade e à sua cultura. Além disso, as festas juninas também são um espaço para a preservação da cultura popular, onde as tradições e costumes são transmitidos de geração em geração, garantindo a continuidade da identidade cultural do Brasil profundo. É um legado cultural importante que deve ser preservado e valorizado. A importância das festas juninas não pode ser negligenciada, pois elas desempenham um papel fundamental na construção da identidade nacional. É um momento de celebração que deve ser compartilhado por todos.
Introdução às Festas Juninas
As festas juninas são um dos principais festejos periféricos do Brasil, com uma rica história e significado cultural. O pesquisador Diego Dionísio, que nasceu e cresceu na periferia de Guarulhos (SP), lança um livro sobre as tradições juninas, destacando especialmente o fato de que foi nas periferias que essas festas surgiram e se mantêm vivas. Com vivências marcantes na casa dos avós no interior paulista, onde costumava passar as férias, Dionísio afirma que as festas juninas são um exemplo de manifestações culturais periféricas que se mantêm fortes nas grandes cidades brasileiras.
As festas juninas surgiram nas zonas rurais, onde se mantém vivas, e vieram para as periferias das grandes cidades, trazidas por caipiras, nordestinos, negros e outros povos que chegaram às capitais. Essas expressões populares são um exemplo de como as tradições juninas se adaptaram às novas realidades urbanas, mantendo viva a cultura e a identidade dos povos que as criaram. O livro de Dionísio homenageia uma das maiores festas juninas da Grande São Paulo, realizada na Vila Galvão, periferia de Guarulhos, e destaca a importância das festas juninas como um exemplo de fatores históricos, culturais e sociais que se entrelaçam na formação da identidade brasileira.
O Significado das Festas Juninas
As festas juninas são um exemplo de manifestações culturais periféricas que se mantêm fortes nas grandes cidades brasileiras. O ciclo junino é quando as periferias coroam suas rainhas, o cria risca seu sapateado, não no passinho, mas na quadrilha. A nossa cultura caipira é periférica nas grandes cidades, famílias do nortes e nordeste se reagruparam nas últimas décadas em periferias como as de São Paulo e recriaram suas tradições de dançar quadrilha. Temos mais de cinquenta quadrilhas de tradição nordestina latentes em São Paulo dando continuidade às manifestações e todas, sem exceção, estão nas periferias. A maioria das favelas brasileiras com nomes de santos juninos homenageia São João, que é o santo da alegria democrática.
A preferência por São João nas comunidades periféricas do Brasil não é apenas uma questão devocional, mas a expressão de um afeto coletivo profundamente enraizado na memória do povo. São João é o santo que dança com o povo, e as festas juninas são um exemplo de como as expressões populares podem se tornar um símbolo de identidade e resistência nas periferias. Os pais e mães que hoje moram nas periferias carregam as lembranças da roça, do interior, da infância no terreiro, e são eles que ensinam os filhos a dançarem e a manter viva a cultura junina. As festas juninas são um exemplo de como as tradições juninas se adaptaram às novas realidades urbanas, mantendo viva a cultura e a identidade dos povos que as criaram.
A Importância das Festas Juninas
As festas juninas são um exemplo de como as manifestações culturais periféricas podem se tornar um símbolo de identidade e resistência nas periferias. A fogueira, o forró, o milho, o chapéu de palha, tudo cabe na festa, e todo mundo cabe nela. É com pouco que se faz muito, e as festas juninas são um exemplo de como as expressões populares podem se tornar um exemplo de criatividade e resistência nas periferias. O pano de chita vira vestido de gala, a escola vira salão de dança, o barraco vira barraca de brincadeira, e no centro de tudo isso, está ele, o São João que dança com o povo. As festas juninas são um exemplo de como as tradições juninas se adaptaram às novas realidades urbanas, mantendo viva a cultura e a identidade dos povos que as criaram, e são um exemplo de como as expressões populares podem se tornar um símbolo de identidade e resistência nas periferias.
Fonte: @ Terra
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