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Ministério da Saúde distribuiu insumos em emergência climática para indígenas, com ações de proteção e equipes multiprofissionais.
Ao garantir a distribuição de recursos essenciais, como remédios e materiais para aprimorar a pureza da água, o Ministério da Saúde proporcionou assistência a todos os povos indígenas impactados pelas intensas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.
Além disso, a iniciativa contribuiu significativamente para a promoção do bem-estar dessas comunidades, garantindo condições adequadas de saúde e qualidade de vida em meio às adversidades climáticas. distribuição
Investimentos em Saúde Indígena e Emergência Climática
A pasta responsável garantiu a distribuição de água potável, atendimento em saúde e saneamento para aproximadamente 26,1 mil indígenas de 153 territórios afetados pela emergência climática. Até o momento, foram destinados R$ 21,4 milhões para a implementação de ações de proteção e recuperação da saúde indígena na região gaúcha, coordenadas pelos polos base do estado.
Christian Dorneles, líder do polo base em Porto Alegre, enfatiza que o recurso foi direcionado para ampliar o suporte aos indígenas, principalmente após a fase emergencial. Além das medidas imediatas, o investimento está possibilitando a expansão das equipes multiprofissionais de saúde indígena e a aquisição de mais insumos essenciais.
No momento, 13 comunidades continuam sendo impactadas pelas chuvas, afetando cerca de 2,8 mil indígenas em 871 famílias. Mais de 500 filtros foram distribuídos e a previsão é de chegada de mais 700 nos próximos dias. Com a distribuição dos equipamentos, o acesso à água potável e segura para consumo foi regularizado nas aldeias, garantindo a saúde e bem-estar das populações locais.
A atenção à saúde indígena foi crucial durante as enchentes, com relatos de impactos nas comunicações, fornecimento de energia, sistemas de abastecimento de água e estruturas de saúde. O Cresi, Comitê de Resposta à Eventos Extremos na Saúde Indígena, tem monitorado de perto a situação, em colaboração com os polos base, desde os alertas emitidos pelo Inmet.
Vanderson Huni Kui, coordenador do Cresi, destaca a importância do comitê na resposta a situações de emergência que afetam as comunidades indígenas. Criado em outubro de 2023, durante a crise das secas na Amazônia Legal, o comitê tem sido fundamental no apoio aos distritos sanitários indígenas, visando mitigar os impactos na saúde e bem-estar das populações locais.
Os polos base, em conjunto com os agentes indígenas de saúde e saneamento, têm desempenhado um papel crucial no monitoramento das comunidades afetadas. O trabalho integrado permite o diagnóstico preciso da situação, coordenando ações de assistência e mobilizando equipes multiprofissionais para atender às necessidades emergenciais nos territórios.
Com 14 anos de atuação no território, o polo de Porto Alegre supervisiona cerca de 35 aldeias no Rio Grande do Sul, em colaboração com os outros 6 polos base da região. Ivy de Aragão, enfermeira da equipe volante da Divisão de Atenção à Saúde Indígena do Dsei Interior Sul, ressalta a importância do trabalho conjunto realizado pela Sesai em prol da saúde e bem-estar das comunidades indígenas.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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