Pyongyang possui grande estoque de bitcoin após técnicas de ataque e engenharia social em plataformas de criptomoedas.
O mercado de criptomoedas tem sido alvo de ataques cibernéticos frequentes, com hackers norte-coreanos liderando o ranking de roubo de moedas digitais. Esses ataques têm resultado em bilhões de dólares em perdas, colocando a Coreia do Norte em uma posição de destaque em termos de reservas de tokens digitais. A criptomoeda é uma forma de moeda digital que utiliza criptografia para garantir a segurança e a integridade das transações.
No final de fevereiro, um grupo de hackers conseguiu roubar 1,5 bilhão de dólares (R$ 8,8 bilhões) em tokens digitais da empresa de criptomoedas ByBit. Esse ataque foi um dos maiores já registrados e demonstra a vulnerabilidade do mercado de moedas digitais. A criptomoeda é uma forma de investimento que tem ganhado popularidade nos últimos anos, mas também é alvo de ataques cibernéticos. A segurança é fundamental para proteger os investimentos em criptomoedas e tokens digitais. O mercado de criptomoedas é volátil e requer uma abordagem cautelosa para evitar perdas. Além disso, a regulamentação é necessária para garantir a estabilidade e a segurança do mercado de criptomoedas.
Acumulação de Criptomoedas
A Coreia do Norte já acumula um total de 13.562 bitcoins, o que equivale a aproximadamente 1,14 bilhão de dólares (R$ 6,7 bilhões) em criptomoedas. Esse valor coloca o país no ranking de nações com as maiores reservas de tokens digitais, superado apenas pelos EUA e o Reino Unido, de acordo com a plataforma de criptomoedas Arkham Intelligence. Os hackers norte-coreanos vêm atuando nos últimos anos para roubar e acumular bilhões de dólares em criptomoedas, incluindo moedas digitais e tokens digitais, colocando o país em uma posição de destaque no mercado de criptomoedas.
Ataques Cibernéticos
No final de fevereiro, hackers pertencentes ao Lazarus Group, uma conhecida rede norte-coreana de roubo de criptomoedas, conseguiram se apropriar de 1,5 bilhão de dólares (R$ 8,8 bilhões) em tokens digitais da empresa de criptomoedas ByBit, sediada em Dubai. Segundo a companhia, o grupo conseguiu invadir sua carteira digital de Ethereum, a segunda maior moeda eletrônica depois do Bitcoin, que é a criptomoeda mais antiga e mais popular do mundo, frequentemente comparada ao ouro devido à sua suposta resistência à inflação. A Binance News, uma nova plataforma operada pela empresa de câmbio de criptomoedas Binance, informou que a Coreia do Norte já acumula outros 13.562 bitcoins, o equivalente a 1,14 bilhão de dólares (R$ 6,7 bilhões) em criptomoedas, incluindo moedas digitais e tokens digitais.
Técnicas de Ataque
Segundo Aditya Das, analista da empresa de pesquisa de criptomoedas Brave New Coin de Auckland, Nova Zelândia, ‘Não vamos medir palavras – [a Coreia do Norte] conseguiu isso por meio de roubo’. Agências globais de segurança, como o FBI, alertaram publicamente que hackers patrocinados pelo Estado norte-coreano estão por trás de vários ataques a plataformas de criptomoedas, utilizando técnicas de ataque cibernético, incluindo engenharia social, para obter informações privadas por meio da exploração de erros humanos. A Coreia do Norte emprega uma ampla gama de técnicas de ataque cibernético, mas se tornou especialmente conhecida por sua habilidade em engenharia social, que é usada para manipular funcionários e obter acesso a sistemas internos das empresas de criptomoedas, incluindo bolsas de valores e plataformas de finanças descentralizadas.
Reservas de Tokens
Os principais alvos dos hackers são startups de criptografia, bolsas de valores e plataformas de finanças descentralizadas, devido a seus protocolos de segurança que são frequentemente menos desenvolvidos. A recuperação de fundos roubados é extremamente rara, e os hackers norte-coreanos de elite tendem a levar tempo para se infiltrar em uma organização global legítima, muitas vezes se passando por investidores de risco, recrutadores ou outros profissionais, para obter acesso a reservas de tokens digitais e criptomoedas, incluindo moedas digitais e tokens digitais. As empresas de câmbio e as plataformas de criptomoedas devem estar cientes dessas técnicas de ataque e tomar medidas para proteger suas reservas de tokens e criptomoedas.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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