Bebês reborn ocupam espaço na pauta legislativa brasileira relacionada à saúde mental.
Os bebês reborn têm sido um tema de grande interesse no Brasil, especialmente quando se trata de sua presença na sociedade e na cultura popular. Essas bonecas hiper-realistas são tratadas como filhos por seus pais reborn, que dedicam tempo e esforço para criar uma experiência de maternidade ou paternidade realista. A criação de bebês reborn é uma arte que exige habilidade e atenção aos detalhes, resultando em bebês reborn que são incrivelmente realistas.
A presença dos bebês reborn na sociedade brasileira tem gerado debates e discussões sobre a forma como essas bonecas hiper-realistas são tratadas. Alguns pais reborn e mães reborn defendem o direito de tratar seus bebês reborn como filhos reais, enquanto outros argumentam que isso pode levar a uma confusão entre a realidade e a fantasia. É importante lembrar que os bebês reborn são apenas bonecas hiper-realistas, e não devem ser confundidos com crianças reais. No entanto, é interessante notar que a criação de bebês reborn pode ser uma forma de expressão artística e criativa, e que os pais reborn e mães reborn podem encontrar uma sensação de realização e felicidade ao cuidar de seus bebês reborn.
Legislação e Bebês Reborn
Em várias regiões do país, parlamentares têm apresentado propostas que visam regulamentar o uso de bebês reborn em diferentes contextos, incluindo a aplicação de multas para aqueles que levam esses bonecos a unidades hospitalares, bem como a criação de programas de saúde mental para pessoas que se identificam como pais reborn ou mães reborn. Essas iniciativas refletem a complexidade do fenômeno dos bebês reborn, que têm gerado debates sobre a saúde mental e o uso adequado dos serviços de saúde.
No estado de Minas Gerais, o deputado estadual Cristiano Caporezzo apresentou um projeto de lei que proíbe o atendimento de bebês reborn em unidades hospitalares, tanto públicas quanto privadas. De acordo com a proposta, indivíduos que levarem esses bonecos para receber cuidados médicos poderão ser multados em um valor equivalente a dez vezes o custo do atendimento prestado. Os valores arrecadados com essas multas serão destinados ao tratamento de pessoas com transtornos mentais, buscando assim direcionar recursos para quem realmente necessita de assistência.
Abordagens Diversas
Já no Rio de Janeiro, a abordagem é diferente. O deputado estadual Rodrigo Amorim apresentou o PL 5.357/25, que institui um programa de saúde mental específico para pessoas que se consideram pais e mães de bebês reborn. Esse programa visa estabelecer diretrizes para o acolhimento e acompanhamento psicológico dessas pessoas, incluindo a formação de equipes multidisciplinares compostas por psicólogos, terapeutas e assistentes sociais. O objetivo é prevenir casos de depressão, isolamento social e dependência emocional relacionada ao uso dos bebês reborn, que são bonecas hiper-realistas que podem ter um impacto significativo na saúde mental de seus ‘pais’ e ‘mães’.
Além disso, o programa deverá atuar em parceria com organizações da sociedade civil, instituições de ensino e órgãos públicos, com foco em programas de saúde que visam apoiar essas pessoas. A proposta também autoriza a coleta de dados e a elaboração de relatórios anuais para subsidiar políticas públicas voltadas ao tema dos bebês reborn e seu impacto na saúde mental das pessoas que os adotam como pais reborn ou mães reborn.
Reconhecimento e Celebração
No âmbito municipal, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou um projeto que cria o ‘Dia da Cegonha Reborn’, a ser celebrado em 4 de setembro. Essa data faz referência às artesãs conhecidas como ‘cegonhas’, que produzem os bebês reborn e contribuem com apoio emocional a pessoas enlutadas ou em situações de vulnerabilidade afetiva. O projeto agora aguarda sanção do prefeito Eduardo Paes, e sua aprovação pode significar um importante reconhecimento do papel que essas bonecas hiper-realistas desempenham na vida de muitas pessoas, especialmente aquelas que se identificam como pais reborn ou mães reborn.
Fonte: © Migalhas
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