Analistas acreditam que novos estímulos fiscais do governo chinês serão divulgados para impulsionar a produção industrial e o setor de luxo.
As principais Bolsas da Europa fecharam o dia em baixa, refletindo a desilusão do mercado, que aguardava mais informações e incentivos do governo chinês. A falta de detalhes sobre as medidas econômicas chinesas gerou incerteza entre os investidores, afetando negativamente as Bolsas europeias.
O índice Stoxx 600 caiu 0,55%, atingindo 516,64 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, teve uma queda de 0,72%, para 7.521,32 pontos. O DAX de Frankfurt, por sua vez, recuou 0,20% a 19.066,47 pontos. Essa tendência de baixa nas Bolsas europeias pode ser um reflexo da volatilidade nos Mercados globais, que estão cada vez mais sensíveis às flutuações nas Ações e Investimentos. A cautela é a palavra-chave para os investidores.
Repercussão nos Mercados
As Bolsas europeias registraram uma queda significativa, com o FTSE de Londres fechando em 1,36% de baixa, atingindo 8.190,61 pontos. Esse movimento foi influenciado pelas expectativas em relação à China, que pode lançar novos estímulos fiscais, segundo o Goldman Sachs. O banco prevê que as autoridades chinesas aprovem um adicional de 1 trilhão a 2 trilhões de yuans em cotas especiais de títulos do governo central de prazo ultralongo até o final do ano. Além disso, espera-se que as cotas de títulos do governo local não gastas sejam utilizadas para facilitar as trocas de dívidas e que a postura de flexibilização fiscal seja mantida em 2025.
As Bolsas também foram afetadas pelo desempenho de empresas do setor de luxo, como o grupo LVMH, que é fortemente exposto ao mercado chinês. O grupo registrou uma perda de 3,57%, refletindo a incerteza em relação ao mercado chinês. No entanto, os Investimentos em Ações ainda são uma opção atraente para muitos investidores, que buscam oportunidades em meio à volatilidade dos Mercados.
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No front macroeconômico europeu, a produção industrial da Alemanha apresentou um aumento de 2,9% em agosto em base mensal, após uma queda de 2,9% em julho, segundo dados ajustados por fatores sazonais e de calendário do escritório de estatísticas alemão Destatis. Essa alta superou a expectativa de economistas consultados pelo ‘The Wall Street Journal’, que era de 0,8%. Esse resultado positivo pode ser um estímulo para as Bolsas e os Investimentos em Ações, mas é importante manter-se atento às tendências globais e às decisões dos governos em relação aos estímulos fiscais e às políticas econômicas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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