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Carolina Arruda tem neuralgia do trigêmeo há 11 anos, enfrentando dor crônica severa. Recebe tratamentos farmacológicos e considera descompressão microvascular.
A brasileira Carolina Arruda, de 27 anos, enfrenta há 11 anos a dor da neuralgia do trigêmeo bilateral, uma condição rara e extremamente dolorosa. Mesmo após diversos tratamentos e quatro cirurgias, a dor persiste, levando-a a considerar a eutanásia como uma opção para cessar seu sofrimento.
Diante do constante tormento causado pela neuralgia do trigêmeo bilateral, Carolina Arruda, de 27 anos, tomou a difícil decisão de optar pela eutanásia como uma forma de aliviar sua aflição. Sua jornada de 11 anos lutando contra essa condição dolorosa chegou a um ponto em que a escolha pela eutanásia se tornou a única saída para encerrar seu sofrimento.
Dor: Uma Jornada de Aflição e Superacão
Carolina enfrenta uma batalha diária contra a dor intensa que a assola, uma dor descrita como uma tormenta constante em seu rosto. A neuralgia do trigêmeo, uma condição que traz consigo sofrimento inimaginável, afeta não apenas um, mas ambos os lados de sua face, tornando cada momento um desafio.
A origem dessa dor remonta a um momento marcante em sua vida, quando, aos 16 anos e grávida, experimentou pela primeira vez a facada aguda que a acompanha desde então. O diagnóstico demorou anos para ser confirmado, durante os quais Carolina enfrentou inúmeras crises e buscou respostas em diferentes especialistas.
Residente em Bambuí, Minas Gerais, e dedicada aos estudos de veterinária, Carolina buscou alívio por meio de tratamentos farmacológicos, cirurgias de descompressão microvascular e outras intervenções médicas. No entanto, a dor persiste, impactando não apenas sua saúde física, mas também sua qualidade de vida e bem-estar emocional.
As atividades básicas do dia a dia se tornaram desafios intransponíveis para Carolina, que depende da ajuda do marido para realizar tarefas simples como tomar banho. A dor crônica severa a impede de desfrutar de momentos simples com sua filha e mina sua esperança de um futuro sem sofrimento.
Diante da exaustão física e emocional causada pela dor implacável, Carolina considera a eutanásia como uma opção para encerrar seu tormento de forma digna. A busca por essa alternativa a levou à Suíça, onde a instituição Dignitas oferece essa possibilidade a pacientes com doenças incuráveis. No entanto, o alto custo desse procedimento representa mais um obstáculo em sua jornada de dor e superação.
Fonte: @ Hugo Gloss
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