Leonardo sobre a “lista suja” do trabalho escravo: “Fiquei surpreso e triste” por ter seu nome incluído, após ser acusado de explorar trabalhadores em condições degradantes na fazenda Lakanka.
Leonardo se manifestou sobre a inclusão de seu nome na ‘lista suja’ do trabalho escravo. O cantor disse que ficou ‘surpreso e muito triste’ por ter seu nome incluído na lista, afirmando que isso é um grande equívoco sobre sua pessoa. Ele ressaltou que já teve experiências difíceis no passado, como plantar tomate, e que isso o tornou sensível às questões relacionadas ao trabalho escravo.
Ele enfatizou que nunca faria algo que contribuísse para a exploração de trabalhadores, pois entende a dificuldade e a dor que isso pode causar. ‘Eu, pelo meu coração, jamais faria isso’, afirmou, reforçando sua posição contra a escravidão e o trabalho forçado. Ele espera que a verdade seja esclarecida e que seu nome seja retirado da lista o mais rápido possível. A verdade é que ele é uma pessoa que luta contra a injustiça.
Trabalho escravo: um caso de exploração
O cantor Leonardo afirma que é uma pessoa idônea e que não se envolve em práticas de trabalho escravo. Ele nega qualquer envolvimento com a exploração de trabalhadores e afirma que sempre se opôs a esse tipo de conduta. No entanto, ele foi incluído na lista suja do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego, que torna públicos os nomes de pessoas responsabilizadas pelo crime.
A Fazenda Lakanka, que é anexa à Fazenda Talismã, foi alvo de uma fiscalização em 2023, que encontrou seis pessoas em condições degradantes e outras trabalhando de forma irregular. Embora a fazenda tenha sido arrendada para um terceiro, a responsabilidade pela limpeza e preparação do local era do cantor, segundo a fiscalização. Isso levou à identificação de Leonardo como empregador.
O cantor afirma que não sabia das condições em que os funcionários estavam trabalhando e que não conhecia o arrendatário da fazenda. Ele defende que o caso foi arquivado e que a multa em seu nome foi paga. ‘Foi lavrada uma multa pra mim, que sou proprietário da Fazenda Lakanka, mas não da Fazenda Talismã. A multa foi acertada e inclusive já tá tudo arquivado’, disse.
Exploração e escravidão: um problema persistente
O advogado de Leonardo, Paulo Vaz, reiterou que a responsabilidade era do arrendatário do local. ‘Tratava-se de uma área arrendada, que todas essas pessoas tiveram as indenizações pagas e os processos se encontram arquivados’, disse. No entanto, a inclusão de Leonardo na lista suja do trabalho escravo levanta questões sobre a responsabilidade dos empregadores em relação às condições de trabalho de seus funcionários.
A exploração e a escravidão são problemas persistentes no Brasil, e o trabalho forçado é uma das formas mais comuns de exploração. A lista suja do trabalho escravo é uma ferramenta importante para combater essas práticas, mas é fundamental que os empregadores sejam responsabilizados por suas ações e que os trabalhadores sejam protegidos de condições degradantes.
O caso de Leonardo é um exemplo de como a exploração e a escravidão podem ocorrer em diferentes setores, incluindo a agricultura. É fundamental que os empregadores sejam conscientes de suas responsabilidades e que os trabalhadores sejam protegidos de condições degradantes. O trabalho escravo é um crime que deve ser combatido em todas as suas formas.
Fonte: © TNH1
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