No Jardim Botânico da Zona Sul, um setor de preservação, crimes ambientais como tráfico de animais eram cometidos com medicamentos calmantes em bananas.
Um casal foi detido em flagrante, na segunda-feira (09), após ser flagrado dopando macacos no Jardim Botânico, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ação criminosa foi descoberta após uma denúncia anônima, que levou os agentes a investigar a suspeita de captura e venda ilegal de animais silvestres.
A investigação revelou que a dupla utilizava uma técnica cruel para atrair os macacos, misturando calmantes em bananas para sedar os animais. Com essa ação, o casal conseguia capturar os bichos e vendê-los ilegalmente. A captura de animais silvestres é um crime grave e pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente. A prisão do casal é um passo importante na luta contra o tráfico de animais silvestres no estado do Rio de Janeiro.
Casal preso por crimes ambientais no Jardim Botânico
Uma dupla foi flagrada nas proximidades do Jardim Botânico, localizado na Zona Sul, com medicamentos misturados com alimentos, que foram utilizados para dopar macacos. A delegada Thaianne Moraes revelou que os funcionários do parque perceberam que os macacos estavam caindo das árvores, sofrendo os efeitos da medicação. A prisão foi realizada com a ajuda dos funcionários do parque, que desconfiaram do comportamento de um dos macacos no dia 1º de setembro.
Após análise pela equipe do Setor de Preservação da Fauna, foi constatado que o animal havia sido dopado. Ao verificar as imagens de câmeras de segurança do local, foi possível identificar que um casal havia agido de forma suspeita. Os dois voltaram ao parque na tarde de segunda-feira, e a polícia foi acionada pelos funcionários do Jardim Botânico. Eles encontraram o casal em posse de comprimidos de Clonazepam.
Segundo a polícia, o homem e a mulher criavam armadilhas com os alimentos para atrair os bichos. Um vídeo mostra o macaco visivelmente fraco após ingerir os medicamentos. A Polícia Civil informou que o casal será indiciado por crimes ambientais e que as investigações continuam para identificar outros integrantes do grupo criminoso e o possível esquema de venda ilegal dos animais.
Investigação continua para identificar outros envolvidos
A delegada Thaianne Moraes explicou que a investigação continua para apurar a responsabilidade de cada envolvido na organização criminosa voltada para o tráfico de animais. A prisão do casal é um passo importante na luta contra os crimes ambientais, mas é necessário continuar investigando para identificar outros envolvidos e desmantelar a rede criminosa. A dupla presa é apenas o início de uma investigação mais ampla que visa proteger a fauna e o meio ambiente.
Fonte: @ Hugo Gloss
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