Suspeitos obtiveram ganhos financeiros significativos com exploração sexual de mulheres brasileiras em círculo social de turismo sexual, violência contra mulher e conquista de vítimas.
Em São Paulo, um caso de exploração de mulheres ganhou destaque após a denúncia de que um grupo de treinadores, incluindo um brasileiro e vários estrangeiros, estaria atraindo menores e induzindo-as a se envolver em atividades exploratórias. A exploração, nesse contexto, assume uma forma particularmente preocupante, pois envolve a manipulação de jovens vulneráveis.
Os acusados, agora réus, são suspeitos de abuso de poder e manipulação para atrair as vítimas, que eram atraídas com promessas de oportunidades e, posteriormente, submetidas a situações de violência e exploração. A exploração de mulheres é um problema grave e persistente em nossa sociedade. É fundamental que tomemos medidas para proteger as vítimas e responsabilizar os culpados. A investigação continua em andamento para esclarecer todos os detalhes desse caso e garantir que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.
Exploração Sexual: Um Negócio Lucrativo
A Justiça Federal de São Paulo tornou réus dois coaches estrangeiros e um brasileiro que davam cursos sobre como conquistar mulheres. Eles vão responder pelos crimes de atrair à exploração menores de 18 anos e induzir à exploração mediante fraude com lucro. Os suspeitos Mike Pickupalpha e David Bond, ambos estrangeiros, do site Millionaire Social Circle (‘Círculo Social de Milionários’), deram uma festa no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, em fevereiro do ano passado, para que seus alunos tivessem uma aula prática de como conquistar uma mulher. A festa também contou com a presença de garotas menores de 18 anos, o que levanta suspeitas de exploração sexual.
A exploração sexual é um crime grave que envolve a manipulação e o abuso de pessoas, especialmente mulheres e meninas, para fins sexuais. Nesse caso, os suspeitos parecem ter utilizado sua influência e poder para atrair jovens mulheres para suas festas e cursos, com o objetivo de explorá-las sexualmente. A violência contra mulher é um problema grave e persistente em muitas sociedades, e a exploração sexual é uma das formas mais insidiosas e destrutivas dessa violência.
Os Suspeitos e Seus Cursos
Os suspeitos Mike Pickupalpha e David Bond se autodenominam ‘mestres da arte de namorar’ e comandam o Millionaire Social Circle, site que vende cursos que custam de US$ 12 mil (cerca de R$ 63 mil) a US$ 50 mil (cerca de R$ 263 mil). Os pacotes dos cursos incluem viagens a diversos países do mundo para ‘aulas práticas’ em que ensinam seus alunos a ‘conquistar’ mulheres. A dupla, que já afirmou viver nos Estados Unidos, viajou com seu grupo de alunos para países como Chile, Colômbia, Costa Rica e Filipinas.
O brasileiro Fabrício Marcelo Silva de Castro Junior oferece uma mentoria chamada ‘código da confiança’, em que ensina os homens a ‘desenvolver a segurança e confiança necessária para atrair o desejo das mulheres’. No entanto, a Justiça Federal de São Paulo acredita que esses cursos e mentorias são apenas uma fachada para a exploração sexual de mulheres brasileiras, em prática conhecida como turismo sexual.
Consequências e Medidas
A Justiça Federal de São Paulo apreendeu o passaporte do brasileiro para impedir sua saída do país durante o processo. A medida se mostra necessária para aplicação da lei penal, tendo em vista que a parte acusada possui passaporte e visto americano, e está sendo acusada de atuar com estrangeiros, que poderiam auxiliar na sua saída do território nacional e na sua manutenção em território estrangeiro.
A exploração sexual é um crime grave que deve ser combatido com seriedade e determinação. É importante que as autoridades tomem medidas eficazes para prevenir e punir esses crimes, e que a sociedade como um todo se mobilize para combater a violência contra mulher e a exploração sexual.
Fonte: @ Nos
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