Filhos presos em flagrante por benefícios previdenciários em estado avançado.
O caso do cadáver de Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, é um exemplo chocante de como um corpo pode ficar escondido por um longo período de tempo. O cadáver foi encontrado em sua casa, no bairro do Cocotá, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sugere que ele pode ter ficado ali entre seis meses e dois anos. Isso é um período extremamente longo e levanta muitas questões sobre como isso pôde acontecer. A falta de fiscalização e controle pode ter contribuído para que o cadáver ficasse escondido por tanto tempo.
Quando o cadáver foi encontrado, ele estava em um estado avançado de decomposição, o que tornou difícil a identificação do corpo. O falecido, Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, era um homem de 88 anos que vivia sozinho em sua casa. A solidão e o isolamento podem ter contribuído para que o corpo ficasse escondido por tanto tempo. O defunto foi encontrado após uma denúncia anônima, e os restos mortais foram levados para o IML para serem examinados. A investigação está em andamento e busca esclarecer como o cadáver pôde ficar escondido por tanto tempo. O morto, Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, agora é apenas um cadáver, um corpo que foi encontrado em um estado de decomposição avançada, e sua história é um lembrete triste da importância da conexão humana e da necessidade de cuidar uns dos outros. A vida é preciosa e deve ser valorizada em todos os momentos.
Investigação do Caso do Cadáver
A investigação sobre o caso do cadáver de Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, um idoso de 88 anos, revelou que seus filhos, Marcelo Marchese D’Ottavio e Tânia Conceição Marchese D’Ottavio, estavam envolvidos em uma possível fraude para continuar recebendo benefícios previdenciários do pai. O laudo do Instituto apontou que o cadáver apresentava um estado avançado de decomposição, com esqueleto completo e alguns tecidos ainda preservados nas mãos, nos pés e nas costas. O intervalo perimortem foi estimado em entre seis meses e dois anos, e a causa da morte foi considerada indeterminada devido ao estado de decomposição do corpo. O cadáver foi encontrado em um quarto da residência, vedado com papel higiênico e coberto com sacos plásticos e cal virgem, o que sugere que os filhos tentaram ocultar o corpo do defunto.
Ocultação do Cadáver e Benefícios Previdenciários
A delegacia de polícia responsável pelo caso descobriu que os filhos de Dário continuaram a receber benefícios previdenciários do INSS, totalizando R$ 5.207,91 por mês, mesmo após a morte do idoso. Isso levanta suspeitas de que eles estavam envolvidos em uma fraude para continuar recebendo esses benefícios. Além disso, a polícia encontrou objetos novos dentro da casa, incluindo mantimentos, o que sugere que a família continuou a movimentar o dinheiro mesmo após a morte do falecido. A vizinhança relatou que Marcelo impedia qualquer um de entrar na casa e chegou a dizer que o pai havia morrido e que ‘havia jogado o corpo no lixo’. Outras testemunhas confirmaram que Marcelo gritava na rua frases como: ‘Eu matei meu pai’, o que reforça a suspeita de que o cadáver foi ocultado.
Prisão dos Filhos e Investigação
Marcelo e Tânia foram presos por ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal. A Polícia Civil solicitou exames de sanidade mental dos dois, e Marcelo foi internado no Hospital Psiquiátrico Philippe Pinel, enquanto Tânia está sob custódia da Seap. A investigação continua em andamento, e a polícia busca esclarecer se houve crime financeiro envolvido. O caso do cadáver de Dário Antonio Raffaele D’Ottavio é um exemplo chocante de como os restos mortais de uma pessoa podem ser tratados com desrespeito e ocultados para fins ilícitos. A polícia trabalha para garantir que os responsáveis sejam punidos e que a memória do defunto seja respeitada. O corpo do falecido foi finalmente encontrado e pode receber o tratamento digno que merece, pondo fim ao sofrimento da família e dos amigos que o procuravam.
Fonte: @ Hugo Gloss
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