Cleusimar Cardoso relatou que a filha tomava remédios controlados em doses altas, o que pode ter causado edema cerebral, e mencionou um relacionamento conturbado e uso indiscriminado de medicamentos em um grupo religioso.
A família de Djidja Cardoso ainda busca respostas sobre a morte da jovem, e a mãe, Cleusimar, não acredita que o excesso de cetamina tenha sido a causa. Em um depoimento recente, ela expressou sua convicção de que a depressão foi o verdadeiro motivo. A dor da perda ainda é intensa. O caso continua a ser investigado pela Justiça, que também analisa a possível participação de Cleusimar e outras pessoas no tráfico de drogas.
Além de Cleusimar, o filho Ademar Cardoso e o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, também estão sendo investigados. A ex-sinhazinha Djidja deixou uma marca indelével na vida de todos que a conheceram, e sua filha continua a ser lembrada com carinho. A Justiça busca esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos no tráfico de drogas. A verdade sobre a morte de Djidja ainda é um mistério.
A Morte Trágica de Djidja
Djidja, a jovem ex-sinhazinha, foi encontrada morta no final de maio em Manaus, e as investigações apontam que a causa da morte foi um edema cerebral que afetou seu coração e respiração. A polícia suspeita de overdose de cetamina, uma droga sintética que pode causar alucinações e dependência. A família de Djidja, liderada pela mãe Cleusimar, criou um grupo religioso chamado ‘Pai, Mãe, Vida’, que promovia o uso indiscriminado da droga.
Cleusimar e o filho estão presos, e o Ministério Público a acusa de estar no núcleo central do esquema de tráfico de entorpecentes. A investigação revelou que a família usava a cetamina em doses altas, o que pode ter contribuído para a morte de Djidja. Além disso, a polícia descobriu que Cleusimar começou a utilizar o livro ‘Cartas de Cristo’ e a realizar um culto baseado em uma ‘interpretação equivocada’ das escrituras.
O Relacionamento Conturbado e a Morte de Djidja
Segundo Cleusimar, a filha Djidja era ‘muito depressiva’ e piorou com a morte da avó em junho de 2023 e após traições do então namorado, Bruno Roberto. O relacionamento do casal era ‘conturbado’, e Djidja começou a usar cetamina para lutar contra a depressão. No entanto, a mãe afirmou que a cetamina não foi a causa da morte de Djidja, mas sim as altas doses de clonazepam que ela tomava.
Cleusimar também revelou que começou a usar cetamina após a morte da mãe e que a substância, junto com a maconha, ‘ajudava’ no tratamento da ansiedade. Ela afirmou que usava a droga em casa e não participava de negociações ou vendas, mas pedia a droga através de aplicativos.
A Investigação e as Consequências
A polícia descobriu que Cleusimar não só usava a droga, mas também começou a recrutar outras pessoas, principalmente funcionários do salão de beleza da família, para participar do culto. A investigação aponta que a família criou um esquema de tráfico de entorpecentes e que Cleusimar está no núcleo central desse esquema. A prisão de Cleusimar e do filho é um passo importante para desmantelar esse esquema e evitar que mais vidas sejam perdidas.
Fonte: @ Hugo Gloss
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