Cupertino condenado por triplo homicídio, regime fechado, fator agravante.
O caso do empresário Paulo Cupertino, condenado a uma longa pena de prisão, é um exemplo marcante de justiça sendo feita. Ele foi condenado a 98 anos de prisão em regime fechado, uma sentença que reflete a gravidade do crime cometido. O assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais do jovem, João e Miriam Miguel, chocou o país em 2019 e gerou uma grande comoção nacional.
A decisão do júri, que julgou o caso após dois dias de julgamento, foi unânime, com os sete jurados concordando que Paulo Cupertino deveria ser punido com uma pena severa. Além disso, o fato de ele ter sido sentenciado a uma pena tão longa reflete a seriedade com que o sistema judiciário brasileiro lida com crimes graves. A justiça foi feita e o país pode ter um pouco de alívio sabendo que o condenado está sendo punido de acordo com a lei. A verdade prevaleceu e a memória das vítimas foi honrada com a decisão do júri, que foi proferida no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, após uma longa e difícil investigação.
Condenação de Cupertino
O juiz Antonio Carlos Pontes de Souza destacou a frieza com que os homicídios foram cometidos e o fator agravante de terem ocorrido na presença da filha do réu, o que tornou o caso ainda mais grave. Durante a leitura da sentença, o magistrado também citou a fuga de Cupertino como um fator agravante, o que contribuiu para a sua condenação. O empresário permaneceu foragido por quase três anos, até ser preso em 2022, e não estava presente no plenário no momento em que a condenação foi anunciada. O réu foi sentenciado a cumprir pena em regime fechado, devido à gravidade dos crimes cometidos. Além disso, os outros dois réus do processo, Wanderley Antunes e Eduardo Machado, acusados de auxiliá-lo durante a fuga, foram absolvidos.
O Ministério Público, representado pelos promotores Thiago Marin e Rogério Leão Zagallo, rebateu as alegações da defesa, argumentando que Cupertino matou Rafael e os pais do jovem com 13 tiros por não aceitar o namoro da filha com o ator. A defesa de Cupertino, liderada pelas advogadas Mirian Nunes Souza e Juliane Oliveira, questionou a consistência das provas apresentadas pelo Ministério Público, alegando que não há testemunhas oculares e que as acusações são baseadas em suposições. No entanto, o julgamento unânime dos jurados resultou na condenação do réu, que foi considerado culpado dos crimes cometidos.
Julgamento e Condenação
A defesa de Cupertino também criticou a ausência de um exame de corpo de delito imediatamente após o crime e disse que a imagem de câmeras de segurança utilizada na investigação não é conclusiva. Além disso, as advogadas apresentaram cartas escritas por familiares de Cupertino, uma delas de uma sobrinha que o descreveu como ‘amável’ e que ‘amava pessoas, animais e a natureza’. No entanto, esses argumentos não foram suficientes para convencer os jurados, que consideraram o réu culpado e o condenaram a cumprir pena em regime fechado. O réu foi punido com uma pena severa, devido à gravidade dos crimes cometidos, e foi considerado um condenado, sentenciado a cumprir sua pena. O julgamento foi considerado justo e imparcial, e a condenação do réu foi vista como uma vitória para a justiça.
O advogado da família das vítimas, Fernando Viggiano, avaliou a decisão como correta, afirmando que a tese de defesa de negativa de autoria foi rechaçada pelos jurados. Ele também destacou que a robustez das provas constantes dos autos foi fundamental para a condenação do réu. Além disso, o fato de o réu ter fugido e permanecido foragido por quase três anos foi considerado um fator agravante, o que contribuiu para a sua condenação. O réu foi julgado e condenado, e sua punição foi considerada justa e proporcional aos crimes cometidos. O condenado foi sentenciado a cumprir pena em regime fechado, e sua condenação foi vista como uma vitória para a justiça.
Fonte: @ Hugo Gloss
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