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Advogados lidam com desafios em ambiente competitivo. Psicólogas destacam importância de cuidar da saúde mental para obter resultados.
A atuação dos advogados, por sua própria essência, enfrenta uma diversidade de obstáculos que podem gerar elevados níveis de tensão para os profissionais do ramo jurídico. A sobrecarga de tarefas, a concorrência acirrada, a busca por resultados, dilemas éticos e a falta de apoio social são alguns dos principais desafios enfrentados pelos advogados.
Os juristas, causídicos e patronos devem estar preparados para lidar com essas adversidades de forma equilibrada, buscando estratégias para preservar sua saúde mental e bem-estar. A importância do autocuidado e do apoio mútuo entre os profissionais do Direito é fundamental para enfrentar as demandas do cotidiano com mais resiliência e eficácia. carregando a bandeira com honra
Advogados: Enfrentando Desafios na Profissão
Além disso, a responsabilidade de obter resultados favoráveis para os clientes coloca uma enorme pressão sobre os advogados; e muitas vezes, a dedicação intensa ao trabalho pode levar ao isolamento e à falta de tempo para a vida pessoal e social. Nesse ambiente altamente competitivo, os advogados; enfrentam a natureza desafiadora da profissão, carregando consigo a responsabilidade de obter resultados; que muitas vezes demanda uma intensa dedicação ao trabalho. Por isso, celebrar o Dia do Advogado, em 11 de agosto, é uma oportunidade para refletir não apenas sobre as conquistas profissionais, mas também sobre a importância de cuidar da saúde mental.
De acordo com a psicóloga Fátima Antunes, mestre em psicologia social e autora do livro ‘Estresse em Advogados’, oito em cada dez advogados apresentam sintomas relacionados ao estresse, que podem se manifestar de forma física, psicológica ou social. Fátima explicou que os sintomas físicos variam conforme a fisiologia individual, afetando as áreas onde cada pessoa possui maior vulnerabilidade. Já os sintomas psicológicos incluem falta de memória, dificuldade de concentração, irritabilidade e até despersonalização. Segundo ela, esses sintomas não só comprometem a saúde do profissional, mas também podem impactar sua reputação, levando a perda de audiências, destrato de clientes e erros nos prazos processuais.
Dicas para Advogados Cuidarem da Saúde Mental:
– Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: É comum que os advogados se sobrecarreguem com atividades profissionais, negligenciando a vida pessoal. Reserve tempo para a família e para si mesmo, como assistir ao jogo de futebol do filho ou ter uma conversa tranquila com a filha.
– Uso da tecnologia: Utilize a tecnologia como aliada nos processos de pesquisa, organização da agenda e desenvolvimento de petições. Ferramentas digitais podem otimizar o tempo e reduzir a carga de trabalho manual.
– Chat específico para atendimento ao cliente: Crie um canal de comunicação dedicado para os clientes, que pode funcionar 24 horas, mas que você responderá apenas nos momentos apropriados, evitando interrupções constantes.
– Investimento em sistemas de controle de prazos: Sistemas automatizados de controle de prazos ajudam a evitar esquecimentos e reduzem o risco de atropelos com deadlines importantes.
– Planejamento de tempo: Reserve na agenda momentos específicos para questões pessoais. Organize seu dia em minutos, não em horas. Pergunte-se: o que é para hoje? O que é para a semana? O que pode ser resolvido em 15 dias?
– Dizer ‘não’: Aprender a dizer ‘não’ é essencial para evitar sobrecarga e manter o foco em tarefas realmente importantes.
– Prática de exercícios físicos: Encontre uma atividade física que lhe traga prazer e pratique-a regularmente, mesmo que seja apenas uma vez por semana. O exercício é uma excelente válvula de escape para o estresse.
‘Tabu’ da terapia:
Segundo a psicóloga Isadora Pereira Borges, os advogados enfrentam uma série de desafios e pressões que podem ser amenizados com o apoio de profissionais especializados. Os juristas; devem se conscientizar da importância de cuidar da saúde mental e buscar ajuda quando necessário. Os causídicos; precisam compreender que a terapia não é um sinal de fraqueza, mas sim uma ferramenta poderosa para lidar com o ambiente altamente competitivo em que atuam. Os patronos; podem encontrar no acompanhamento psicológico uma maneira de equilibrar as demandas profissionais com o bem-estar pessoal, garantindo assim uma atuação mais eficaz e saudável na advocacia.
Fonte: © Migalhas
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