Brasil não entendeu carga tributária e alíquotas do IOF
O Estado brasileiro decidiu mais uma vez aumentar a carga tributária, o que pode afetar diretamente o controle das finanças públicas. A justificativa apresentada foi a necessidade de reforçar a arrecadação para cumprir as metas fiscais de 2025, o que pode ser alcançado por meio de um controle rigoroso sobre as despesas e receitas. Isso pode incluir a implementação de medidas para monitorar as finanças públicas e evitar gastos desnecessários.
Para alcançar essas metas, o Ministério da Fazenda anunciou um aumento generalizado das alíquotas do IOF, o que pode ter um impacto significativo na economia. Além disso, o governo também pode autorizar a criação de novas taxas e impostos para tributar certas atividades econômicas. Isso pode ser feito para monitorar e controlar as finanças públicas, garantindo que o Estado tenha os recursos necessários para cumprir suas obrigações. É fundamental ter um controle sobre as finanças públicas para evitar problemas futuros, e o controle é essencial para manter a estabilidade econômica. Além disso, é importante ter um plano de ação claro para monitorar e controle das finanças públicas.
Controle Econômico
O Estado brasileiro tem um vício estrutural em exercer controle sobre todas as atividades econômicas, o que se reflete na forma como as empresas e os cidadãos são tributados e monitorados. Isso é evidente na declaração de IR, que não apenas declara a renda, mas também os bens, permitindo que o Estado controle o crescimento patrimonial e verifique se ele condiz com a renda recebida. Além disso, o relatório de importação e exportação de ativos digitais da Receita é outro exemplo de como o Estado busca monitorar e controle as atividades financeiras.
No caso específico do IOF, a lógica segue a mesma receita: o governo quer controle o fluxo de dinheiro em qualquer direção, seja dentro ou fora do país, e tributar em cada etapa. Isso inclui a autorização para que os cidadãos usem seu próprio dinheiro como bem entender. O aumento da alíquota do IOF parece ser menos uma medida fiscal e mais uma forma de aprofundar o mecanismo de controle. No entanto, é importante lembrar que o controle excessivo pode levar a uma carga tributária pesada, afetando as metas fiscais e a declaração de IR.
Alternativas ao Sistema Financeiro Tradicional
As stablecoins, como USDC e USDT, são um exemplo de alternativa ao sistema financeiro tradicional, permitindo que os cidadãos e empresas controle seus próprios recursos sem a necessidade de intermediários. Essas moedas digitais são auditáveis, instantâneas e acessíveis, tornando-se uma opção atraente para quem busca evitar a burocracia e a vigilância constante do Estado. Além disso, as stablecoins lastreadas em dólar se tornaram uma saída silenciosa da estrutura de controle estatal, permitindo que os cidadãos e empresas monitorem suas próprias finanças e tomem decisões informadas.
No entanto, é importante notar que o aumento das alíquotas do IOF sobre operações internacionais ou a tributação de aportes em previdência privada pode empurrar os cidadãos e empresas para fora do sistema bancário tradicional, levando a uma perda de receita para o Estado. Isso pode afetar as metas fiscais e a carga tributária, tornando necessário um reajuste nas alíquotas do IOF e outras taxas. Além disso, a autorização para que os cidadãos usem seu próprio dinheiro como bem entender é fundamental para garantir a liberdade econômica e evitar a vigilância excessiva do Estado.
Liberdade Econômica
A liberdade econômica é fundamental para garantir que os cidadãos e empresas possam controle seus próprios recursos e tomar decisões informadas. No entanto, o Estado brasileiro parece priorizar o controle e a tributação em detrimento da liberdade econômica. Isso pode levar a uma perda de competitividade e inovação, tornando o país menos atraente para investimentos e negócios. Além disso, a monitoração excessiva pode levar a uma perda de privacidade e liberdade individual, tornando necessário um equilíbrio entre o controle estatal e a liberdade econômica. É fundamental que o Estado autorize os cidadãos a usar seu próprio dinheiro como bem entender, sem excessiva tributação ou monitoramento.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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