Pesquisadores identificaram bolhas de plasma equatoriais sobre as pirâmides do Egito usando radar altamente tecnológico de longo alcance.
A pirâmide, um dos mais fascinantes monumentos da história, continua a intrigar os especialistas e o público em geral com sua complexidade e dimensão. No Egito, essas estruturas majestosas são um testemunho da habilidade e engenhosidade dos antigos construtores. A busca por respostas sobre a construção dessas pirâmides é um desafio constante para os arqueólogos e historiadores.
Os monumentos egípcios, como a pirâmide de Quéops, são exemplos notáveis da habilidade dos antigos egípcios em criar estruturas que resistem ao tempo. Ainda há muito a ser descoberto sobre essas estruturas, e novas tecnologias e técnicas de escavação podem revelar segredos escondidos há milênios. A preservação desses monumentos é fundamental para garantir que as futuras gerações possam apreciar a riqueza cultural e histórica do Egito.
Descoberta Inédita sobre as Pirâmides
Uma equipe de pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências fez uma descoberta inédita sobre as pirâmides de Gizé, no Egito. Utilizando um equipamento de ponta, eles identificaram, a uma distância de 8 mil quilômetros, bolhas de plasma equatoriais sobre esses monumentos antigos. Essas bolsas quentes de gás superaquecido se formam em baixas latitudes, geralmente após o pôr do sol, e ainda são de difícil compreensão.
O fenômeno das bolhas de plasma equatoriais ainda não é totalmente compreendido, e os pesquisadores não sabem ao certo como isso pode afetar a Terra. No entanto, é sabido que elas podem impactar a comunicação no nosso planeta. Dezenas de bolhas de plasma equatoriais se formam todos os anos nessa região específica, mas é a primeira vez que uma foi localizada exatamente acima do monumento egípcio antigo.
A Tecnologia por Trás da Descoberta
A identificação das bolhas de plasma equatoriais foi possível graças ao uso de um radar ionosférico de longo alcance de baixa latitude, chamado de LARID. O sistema consegue localizar as irregularidades criadas pelo fenômeno. Assim como as transmissões de rádio podem ser enviadas para todo o mundo, fazendo-as refletir contra o plasma da ionosfera, o radar pode ser enviado da mesma maneira. O diferencial do LARID está na capacidade de receber os sinais de volta e interpretá-los como a variação criada por essas bolhas de plasma.
Seu alcance de detecção é de 9.600 km, uma distância que triplicou em menos de meio ano à medida que seu desempenho melhorou. A descoberta foi descrita em um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters, e é um exemplo do avanço da tecnologia na compreensão dos fenômenos naturais que ocorrem sobre as pirâmides.
Fonte: @Olhar Digital
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