Onze capitais têm prefeitos eleitos, segundo Cármen Lúcia, ministra do Tribunal Superior Eleitoral, após apuração de urnas no segundo turno do processo eleitoral.
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anunciou que a eleição municipal está em sua reta final, com 97% das urnas já apuradas em todo o Brasil. Esse avanço no processo de apuração indica que 15 capitais terão segundo turno no país, enquanto as outras 11 já têm prefeito eleito.
Com a votação encerrada e a contagem dos votos em andamento, a expectativa é que os resultados finais sejam divulgados nos próximos dias. A eleição municipal é um dos eventos mais importantes do calendário político brasileiro, e o pleito de 2020 não foi exceção. Agora, os candidatos que disputarão o segundo turno estão se preparando para a próxima etapa da campanha, enquanto os eleitos já começam a planejar suas ações para os próximos quatro anos. A democracia em ação é um espetáculo a ser celebrado.
Eleição: Resultados e Análise
A ministra destacou a tranquilidade dos eleitores durante a votação e enfatizou que não houve incidentes significativos nas eleições, apenas ocorrências naturais do processo eleitoral. Ela também destacou que a votação ocorreu de forma pacífica, permitindo que os eleitores exercerem seu direito ao voto sem sobressaltos.
As capitais que tiveram seus prefeitos definidos no primeiro turno são: Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Maceió (AL), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES). Já as capitais que irão para o segundo turno são: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), João Pessoa (PB), Cuiabá (MT), Belém (PA), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Natal (RN), Palmas (TO), Aracaju (SE), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Porto Alegre (RS).
Análise do Pleito
A ministra também informou que o índice de abstenção nas eleições de 2024 foi de 21,71%, um número considerado alto. Em comparação, em 2020, durante a pandemia, o índice de abstenção foi de 23,15% (34,2 milhões), enquanto em 2016 foi de 17,58% (25,3 milhões). A ministra enfatizou que é importante entender os motivos por trás desse índice de abstenção para que se possa trabalhar em estratégias para aumentar a participação dos eleitores nas próximas eleições.
Ela também destacou que o Tribunal Superior Eleitoral está trabalhando para garantir a transparência e a segurança do processo eleitoral, incluindo a apuração das urnas e a contagem dos votos. A ministra enfatizou que a eleição é um momento importante para a democracia e que é fundamental garantir que todos os eleitores tenham a oportunidade de exercer seu direito ao voto de forma segura e tranquila.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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