Mortes por doença tropical chegam a 600 mil anualmente, segundo Organização Mundial.
A malária é uma doença grave que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. O fotógrafo Sebastião Salgado, que faleceu recentemente, foi vítima de problemas decorrentes da malária, que ele adquiriu nos anos 1990. A malária é uma doença transmitida por mosquitos infectados, que podem causar sintomas graves, como febre, dor de cabeça e fadiga.
A infecção por malária pode ser prevenida com medidas de controle de vetores, como o uso de repelentes e telas em janelas e portas. Além disso, a doença pode ser tratada com medicamentos específicos, como a cloroquina e a mefloquina. No entanto, a malária ainda é uma causa significativa de morte em muitos países, especialmente em áreas onde a infecção é comum. É importante lembrar que a prevenção é a melhor forma de combater a malária, e que a educação sobre a doença é fundamental para reduzir o número de casos. A malária é uma doença séria e requer atenção imediata se os sintomas forem detectados. A prevenção é a chave para evitar a infecção e a doença.
Entendendo a Malária
A malária é uma doença causada por parasitas do tipo Plasmodium, que se reproduzem no fígado humano e invadem os glóbulos vermelhos do sangue, responsáveis por conduzir o oxigênio. Esses parasitas são transmitidos por insetos do gênero Anopheles, conhecidos popularmente como mosquito-prego. Embora seja uma doença que ganhe pouca atenção, a malária ainda atinge muitos países tropicais, causando infecção e problemas de saúde graves. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2023, tiveram cerca de 252 milhões de casos em todo o mundo, com quase 600 mil mortes. No Brasil, neste mesmo ano, foram registradas 140 mil infecções.
A malária é uma doença tropical que pode causar problemas decorrentes graves, como anemia persistente, desidratação, convulsões, prejuízo do crescimento, falência de órgãos e, no limite, a morte. Crianças, idosos e mulheres grávidas precisam de atenção redobrada para evitar complicações. O Departamento de Infectologia da Unesp e a Sociedade Brasileira de Infectologia trabalham juntos para combater a malária e reduzir o número de infecções.
Sintomas e Tratamento da Malária
Os sintomas da malária começam a aparecer entre 10 e 15 dias após a picada do mosquito transmissor. Isso acontece porque nesse período o parasita se instala no fígado, onde se reproduz, mas os sinais mais agudos só começam a aparecer quando o Plasmodium invade as células vermelhas do sangue. Os sintomas incluem febre alta repentina, calafrios intensos, suor excessivo, dor de cabeça, fraqueza, náuseas, dor no corpo, vômito e diarreia. A forma convencional da malária já é bastante debilitante, mas se não tratada, a doença pode evoluir para formas mais graves.
A boa notícia é que a malária é uma doença tratável. O tratamento precisa começar o quanto antes para evitar complicações e é feito com medicamentos antimaláricos específicos, escolhidos conforme a espécie do parasita e o quadro clínico do paciente. Além disso, algumas espécies de Plasmodium podem se esconder no corpo, gerando recaídas meses após o tratamento – isso pode ser evitado com o uso de medicamentos específicos para a eliminação dos parasitas dormentes. A prevenção passa pelo cuidado com o mosquito e pelo saneamento básico, evitando assim a infecção e a doença.
Prevenção e Controle da Malária
A prevenção da malária é fundamental para reduzir o número de infecções e doenças. O controle ambiental, como evitar acúmulo de água e melhorar o saneamento básico, é essencial para evitar a reprodução do mosquito transmissor. Além disso, o uso de mosquiteiros nas camas, de preferência impregnados com inseticida, além de telas nas janelas, roupas de manga comprida e repelentes nas áreas expostas do corpo, especialmente em regiões onde a doença é endêmica, como a Amazônia, pode ajudar a prevenir a malária. A malária é uma doença grave, mas com a prevenção e o tratamento adequados, é possível reduzir o número de infecções e doenças e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Fonte: @ Veja Abril
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