Entregadores de aplicativos em metrópoles brasileiras discutem taxas e condições de trabalho.
Em frente a um McDonald’s do Brooklyn, uma comunidade de entregadores se reúne para discutir as condições de trabalho, os riscos e as motivações da profissão. É um cenário comum, onde os entregadores compartilham experiências e dão dicas uns aos outros. A cena é semelhante a uma reunião de motoboys na esquina de uma grande capital brasileira, onde a troca de informações é fundamental para a sobrevivência no trânsito caótico.
Os entregadores de aplicativos são um exemplo de como a tecnologia mudou a forma como as pessoas trabalham. Eles, juntamente com os motofretistas, enfrentam desafios diários, como o trânsito pesado e a pressão para entregar os pedidos rapidamente. _A segurança é um fator crucial_ e os entregadores precisam estar sempre atentos aos riscos. _A velocidade é um fator importante_, mas não é o único, pois a habilidade e a experiência também são fundamentais para um entregador bem-sucedido. Além disso, os motoboys e os entregadores de aplicativos precisam lidar com a pressão de atender aos clientes e às empresas, o que pode ser um desafio constante. _A rotina é intensa_ e exige dedicação e perseverança. No entanto, muitos entregadores encontram satisfação no trabalho, pois sabem que estão fazendo uma diferença na vida das pessoas, entregando alimentos e produtos de forma rápida e eficiente. _A recompensa é grande_ para aqueles que se dedicam a essa profissão.
Entendendo os Desafios dos Entregadores
Neste momento de mobilização nacional, em que os entregadores de aplicativos se sentem explorados pelo mesmo esquema, é fundamental que os motoboys, entregadores de aplicativos e motofretistas reservem alguns minutos para refletir sobre as condições de trabalho que enfrentam diariamente. Um minidocumentário intitulado The (Other) 700 Club, disponível no YouTube, oferece uma visão profunda sobre a realidade desses profissionais, destacando as semelhanças entre as metrópoles brasileiras, como São Paulo, e cidades como Nova York, onde os entregadores se reúnem em locais emblemáticos, como o cruzamento da famosa Broadway com a Thornton Street, no Brooklyn.
Os entregadores, em sua maioria, enfrentam desafios semelhantes, independentemente do país em que trabalham. Eles discutem os valores das taxas de entrega, que muitas vezes são insuficientes para garantir uma renda digna. Em dólar ou em real, a taxa mínima de 6,50 é um valor que os motoboys brasileiros lutam para aumentar, buscando melhorias nas condições de trabalho. Diante de um McDonald’s, os entregadores dos Estados Unidos falam sobre os perigos da profissão, como a morte no trânsito, o corre pelos filhos e as contas a pagar, demonstrando a importância da solidariedade entre os entregadores.
A Realidade dos Entregadores
Vemos bicicletas e motos adesivadas, improvisos com fita isolante, jaquetas e bags parecidas, o cultivo da habilidade das manobras e alguns malabarismos arriscados, características que são comuns entre os motoboys, entregadores de aplicativos e motofretistas. Encostam várias motinhas de menor porte, tipo Biz, e quando menos se espera, a cena em câmera lenta não deixa dúvidas de que, sim, há uma Igreja Universal na esquina do McDonald’s onde se passa o documentário. Está lá o logotipo em forma de coração e o lema, em espanhol, ‘Jesus Cristo es el señor’. Há muitas outras semelhanças que não são coincidências, como o entregador que representa a necessidade de todo motoboy saber um pouco de mecânica, curtem rap, zoam esperando o pedido, em grupinhos, e como fumam.
Apesar de concentrado em nove minutos, o minidocumentário não é acelerado e tem momentos de puro relaxamento, como a penúltima cena. É fundamental que os entregadores, em sua luta por melhores condições de trabalho, sejam apoiados e compreendidos, pois eles são a espinha dorsal da economia de muitas cidades, incluindo as metrópoles brasileiras. A mobilização nacional dos entregadores de aplicativos é um exemplo disso, e é importante que os motoboys, entregadores de aplicativos e motofretistas sejam ouvidos e respeitados em suas reivindicações.
Fonte: @ Terra
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