Pesquisa revela o que americanos mais perguntam a chatbots de inteligência artificial; confira ferramentas e comportamento dos usuários.
🔎Claude.ai: descubra como utilizar concorrente do ChatGPT sem custo🔔 Canal do TechTudo no WhatsApp: fique por dentro das principais notícias, tutoriais e análises Estudo investiga os diálogos das pessoas com inteligência artificial; confira — Imagem: Reprodução/Canva Veja Mais 📝 É possível lucrar com inteligência artificial? Descubra no Fórum do TechTudo Como foi conduzida a pesquisa?
Quer saber mais sobre a interação com IA? Experimente conversar com um chatbot ou assistente virtual para explorar suas funcionalidades. A tecnologia de inteligência artificial está cada vez mais presente em nosso cotidiano, facilitando diversas tarefas e proporcionando experiências inovadoras. Aproveite para se aprofundar nesse universo fascinante!
Explorando as Possibilidades da Inteligência Artificial
Para compreender a utilização das ferramentas de inteligência artificial, o Washington Post recorreu aos dados do WildChat, desenvolvido pelo Allen Institute for Artificial Intelligence. Esse recurso oferece acesso a diversos modelos de IA, incluindo o ChatGPT, de forma gratuita e sem necessidade de registro. Em contrapartida, os usuários devem concordar em compartilhar o histórico de suas interações com o instituto.
A análise desses dados possibilita uma compreensão mais aprofundada do comportamento dos usuários, da forma como os chatbots reagem aos comandos e das potenciais aplicações dessa tecnologia. Para direcionar o estudo, foram examinadas conversas de indivíduos localizados nos Estados Unidos e que se expressaram em inglês.
Inicialmente, mais de 200 mil interações foram analisadas, sendo aplicados filtros para excluir solicitações que pediam ao chatbot para reexecutar um comando ou reformular uma frase. Dessa maneira, o foco recaiu apenas no primeiro comando emitido pelo usuário. Ao final, foram utilizadas 39 mil conversas provenientes de 16 mil endereços IP distintos, com uma margem de erro de 5%.
A pesquisa investigou as interações dos usuários com o WildChat, revelando que 21% solicitaram ao chatbot a criação de narrativas ou a interpretação de papéis. Essas ferramentas se mostram eficazes em sessões de brainstorming, auxiliando os indivíduos a superar bloqueios criativos e aprimorar seus textos.
Uma parcela significativa dos usuários busca o auxílio da IA para redigir fanfics, roteiros, piadas, poemas ou para participar de role-plays. Surpreendentemente, 7% dos usuários tentaram engajar o chatbot em conversas de teor mais íntimo, incluindo solicitações de cunho sexual.
Embora a maioria das IA generativas possua restrições em relação a conteúdos explícitos, os usuários desenvolveram estratégias, conhecidas como ‘jailbreaks’, para contornar tais políticas, obtendo sucesso em metade das tentativas. Especialistas sugerem que esses usuários se sentem mais à vontade para explorar esse tipo de interação com o WildChat, devido à possibilidade de anonimato proporcionada pela ausência de login.
Uma em cada seis conversas analisadas envolvia estudantes em busca de suporte para suas tarefas escolares. Alguns usuários utilizavam o chatbot como um tutor auxiliar, visando aprofundar seus conhecimentos sobre determinados temas. No entanto, outros simplesmente copiavam e colavam as questões na esperança de obter respostas prontas. Embora a inteligência artificial seja uma aliada valiosa na jornada educacional, não é aconselhável utilizar os chatbots para redigir trabalhos acadêmicos, uma vez que essas ferramentas podem cometer equívocos e disseminar desinformação.
O estudo também revelou que os desenvolvedores recorrem à inteligência artificial generativa para redigir, corrigir ou compreender códigos de programação. Essas interações representaram 7% do total, com mais 1% sendo classificadas como auxílio em tarefas acadêmicas.
Fonte: @Tech Tudo
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