Fabiola Yañez apresentou documento de 18 páginas em tribunal em Madri sobre relacionamento, violência reprodutiva, aborto e responsabilidade.
Fabiola Yañez e Alberto Fernández Foto: Spencer Platt/Getty Images A ex-primeira-dama da Argentina Fabiola Yañez acusou o ex-presidente Alberto Fernández de ter realizado um aborto.
A interrupção voluntária do aborto é um tema controverso que gera debates acalorados em diversos países.
Ex-primeira-dama da Argentina relata pressão para abortar no início do relacionamento
As declarações foram apresentadas na segunda-feira, 12, em um tribunal em Madri, de acordo com o jornal La Nacion. O aborto foi mencionado como uma questão que surgiu no início do relacionamento, antes dos dois se comprometerem em 2016. Em um extenso documento de 18 páginas, ela aborda o tema da ‘violência reprodutiva’ e menciona que o ex-presidente teve uma reação negativa ao saber da gravidez. ‘Temos que resolver isso. Você tem que abortar’, teria dito ele, conforme relatado por Fabiola.
Ex-presidente da Argentina acusado de agressões e pressão para aborto
A ex-primeira-dama também afirmou que o ex-presidente a pressionou a abortar e chegou a envolver o filho no assunto. ‘Era tal a sua perversão que ele disse ao filho [Estanislao] que eu estava grávida, para depois me responsabilizar pelo aborto’, revelou em outro trecho. Além disso, Fabiola relatou que durante outra gravidez, foi vítima de agressões físicas, levando chutes em seu estômago.
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A Justiça está analisando a possibilidade de outra perda de gravidez em 2021, mas até o momento não houve pronunciamento oficial sobre o assunto. Fabiola desabafou sobre a situação, destacando a violência reprodutiva que sofreu. Ela descreveu como suas ações e omissões minaram sua autoestima e autonomia, resultando em uma das formas mais graves de violência.
Ex-marido nega acusações de violência e assédio
Após a denúncia de Fabiola, o ex-marido negou veementemente as acusações de violência física e assédio. Em comunicado nas redes sociais, ele afirmou que as alegações são falsas e que fornecerá provas à Justiça para esclarecer a situação. A ex-primeira-dama expressou receio por sua segurança e revelou ter sido ameaçada durante meses. A Justiça determinou medidas de proteção para garantir sua integridade.
Denuncie casos de violência contra a mulher
Em caso de violência contra a mulher, é fundamental denunciar. A violência contra a mulher é crime e deve ser combatida. Se presenciar qualquer forma de agressão, não hesite em denunciar, seja por telefone ou procurando uma delegacia especializada. A integridade e segurança das mulheres devem ser protegidas e respeitadas.
Fonte: @ Nos
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