Descoberta de estruturas i-motifs no DNA humano é crucial na regulação genética e pode ter aplicações terapêuticas.
Uma pesquisa atual mostrou que estruturas em formato de nó, chamadas de i-motifs, estão amplamente presentes no DNA humano.
Essas descobertas ressaltam a importância de estudar o DNA e o genoma para compreender melhor a complexidade da vida.
Descobertas sobre o DNA e suas estruturas
Essas estruturas, anteriormente pouco compreendidas, desempenham um papel crucial na regulação genética, especialmente em genes ativos durante fases específicas do ciclo celular. O DNA, com sua forma de dupla hélice amplamente reconhecida, é o protagonista nesse cenário molecular complexo.
Avanço na compreensão do genoma humano
Na década de 1990, os geneticistas começaram a suspeitar que essa forma pudesse ser interrompida por estruturas secundárias chamadas i-motifs, cuja existência fora do laboratório só foi confirmada em 2018. O Garvan Institute, na Austrália, fez um avanço significativo ao identificar a presença de mais de 50 mil i-motifs em três linhas celulares humanas distintas.
Importância das estruturas de DNA
As i-motifs são estruturas de DNA em formato de nó, constituídas por pares de bases de citosina intercaladas e dobradas em uma estrutura tetramérica. Essas estruturas, inicialmente descobertas em laboratório, geraram dúvidas sobre sua existência em células vivas, mas estudos recentes confirmaram sua presença.
Relação entre i-motifs e outras estruturas de DNA
O estudo revelou a relação entre i-motifs e as estruturas G-quadruplex (G4), outra forma de DNA não canônica. Essas estruturas tendem a coexistir em regiões próximas do genoma, influenciando mutuamente suas formações e a expressão genética, abrindo caminho para novas descobertas na área da biologia molecular.
Implicações das descobertas para terapias genéticas
Ao compreender melhor os papéis das i-motifs e sua relação com outras estruturas de DNA, os cientistas podem explorar novas estratégias para manipular a expressão gênica de forma mais precisa. Isso tem relevância especial em contextos de doenças como o câncer, onde a regulação do ciclo celular é crucial. A pesquisa abre portas para o desenvolvimento de terapias genéticas mais eficazes e personalizadas.
Fonte: @Olhar Digital
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