Mário Bittencourt e outros debatem fair play financeiro em painel de debate nas Laranjeiras
O conceito de fair play é fundamental no esporte, especialmente quando se trata de fair play financeiro. Os presidentes de Fluminense (Mário Bittencourt), Internacional (Alessandro Barcellos) e Flamengo (Bap), além do CEO do Fortaleza (Marcelo Paz), se reuniram para discutir essa questão importante no II Simpósio de Direito Esportivo, nas Laranjeiras, sede do Tricolor. A reunião teve como objetivo principal debater a implementação de práticas de fair play financeiro nos clubes de futebol.
A discussão sobre fair play financeiro é crucial para garantir a justiça esportiva e a equidade financeira entre os clubes. Além disso, a transparência nas contas dos clubes é essencial para evitar práticas desleais e garantir que todos os clubes tenham as mesmas oportunidades. Durante o debate, os presidentes e o CEO discutiram propostas para combater os clubes mal pagadores e promover a fair play financeiro. A integridade do esporte é fundamental e a responsabilidade financeira é um aspecto importante para garantir a saúde financeira dos clubes. Com a implementação de práticas de fair play financeiro, os clubes podem garantir uma competição mais justa e equitativa. O futuro do esporte depende da adoção de práticas responsáveis e transparentes.
Introdução ao Fair Play
O conceito de fair play é fundamental no futebol, e recentemente, um quarteto de clubes, incluindo três da LFU (Liga Forte União) e um da Libra, discutiu a importância da justiça esportiva e da equidade financeira no esporte. A ideia de fair play financeiro foi aprovada, mas é importante notar que, apesar de fazer 10 anos, as regras ainda estão em desuso no Brasil. Durante um painel de debate, o Corinthians foi citado como exemplo de falta de pagamentos, e o Fluminense competia com os paulistas contra o rebaixamento no Brasileirão de 2024.
Desafios do Fair Play
O presidente do Flamengo, Bap, mencionou o advento das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) no Brasil, mas afirmou que a transformação não é sinônimo de solução dos problemas, pois ‘há donos que seguem sem honrar com os pagamentos’ e os empurram para o fim da fila de prioridades. O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, questionou qual órgão poderia controlar o fair play financeiro no Brasil, destacando a necessidade de transparência e justiça esportiva. A opinião foi corroborada posteriormente por Marcelo Paz, que enfatizou a importância de um controlador para o fair play financeiro.
Buscando Soluções
Durante o Simpósio de Direito, os dirigentes discutiram a necessidade de uma liga que tenha instrumentos para controlar o fair play financeiro, com equidade financeira e transparência. O presidente do Internacional destacou que o fair play financeiro não pode ser algo limitador, e que é necessário um processo completo que envolva todas as questões que envolvem o futebol. Além disso, o CEO do Fortaleza criticou a CNRD, que é muito lenta e tem interferência política, penalizando quem cumpre com seus compromissos e facilitando para quem não cumpre. A Laranjeiras sede do Flamengo foi mencionada como um exemplo de clube que precisa honrar seus compromissos financeiros. É fundamental que os clubes priorizem o fair play e a justiça esportiva para garantir a equidade financeira e a transparência no esporte.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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