Inteligência artificial facilita identificação de lesões por ressonância magnética.
A equipe de pesquisadores internacionais fez um grande avanço no diagnóstico da epilepsia, desenvolvendo uma ferramenta inovadora baseada em inteligência artificial (IA) que consegue identificar lesões cerebrais associadas à displasia cortical focal, uma das principais causas de epilepsia refratária a medicamentos. Essa condição é muito difícil de ser diagnosticada e pode levar a crises epilépticas graves. A ferramenta desenvolvida pela equipe é capaz de analisar imagens de ressonância magnética do cérebro e detectar lesões que podem estar relacionadas à epilepsia.
A displasia cortical focal é uma doença neurológica que pode causar convulsão e crise epiléptica em pacientes com epilepsia. A ferramenta desenvolvida pela equipe de pesquisadores é capaz de identificar essas lesões com grande precisão, o que pode ajudar a melhorar o diagnóstico e o tratamento da epilepsia. Além disso, a ferramenta também pode ser usada para monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento de acordo com as necessidades do paciente. A detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz da epilepsia, e a tecnologia de inteligência artificial está se tornando uma ferramenta importante nesse processo. O futuro do diagnóstico da epilepsia parece promissor com o desenvolvimento de ferramentas como essa.
Entendendo a Epilepsia
A epilepsia é uma doença neurológica caracterizada por convulsões recorrentes, que podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo lesões cerebrais. A displasia cortical focal é uma malformação no córtex que pode levar a crises epilépticas, e os pacientes com essa condição frequentemente apresentam resistência ao tratamento com anticonvulsivos. Nesse caso, a cirurgia para remoção das áreas lesionadas é a única alternativa para reduzir os sintomas da epilepsia. No entanto, a detecção dessas lesões cerebrais é um desafio devido à sua sutileza. A epilepsia é uma condição complexa que pode causar convulsões, crise epiléptica, e afetar a qualidade de vida dos pacientes.
Desenvolvimento de Ferramentas de Diagnóstico
Com o objetivo de melhorar o diagnóstico e tratamento da epilepsia, pesquisadores desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial (IA) chamada MELD Graph. Essa ferramenta utiliza técnicas de aprendizado de máquina e análise de dados de ressonância magnética para detectar anormalidades cerebrais ligadas à epilepsia. A partir de dados de 1.185 participantes, incluindo 703 pessoas com displasia cortical focal e 482 controles, a MELD Graph conseguiu detectar 64% das anormalidades cerebrais que os médicos radiologistas não haviam detectado. Isso é especialmente importante para pacientes com epilepsia que sofrem de convulsões frequentes, como até 50 crises epilépticas por dia. A colaboração internacional, incluindo o Instituto Brasileiro de Neurociência e Neurotecnologia (BRAINN), foi fundamental para o desenvolvimento dessa ferramenta.
Impacto na Saúde
A MELD Graph tem o potencial de atender a mais de 4 milhões de pessoas em todo o mundo que convivem com a epilepsia causada por displasia cortical focal. A ferramenta pode auxiliar no tratamento, dando mais celeridade e melhoria na qualidade de vida dos pacientes e suas famílias. Além disso, a detecção precoce e precisa das lesões cerebrais pode ajudar a prevenir complicações e melhorar os resultados do tratamento. A epilepsia é uma doença neurológica complexa que pode causar convulsões, crise epiléptica, e afetar a qualidade de vida dos pacientes, por isso, o desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico como a MELD Graph é fundamental para melhorar o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes com epilepsia. A colaboração internacional e o uso de técnicas de aprendizado de máquina e análise de dados de ressonância magnética são exemplos de como a inteligência artificial e a análise de dados podem ser usadas para melhorar a saúde e o tratamento de doenças neurológicas, como a epilepsia.
Fonte: @ Veja Abril
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