Federações devem adequar regulamentos ao Código Disciplinar com multas de até R$ 34 milhões.
A Fifa publicou nesta quinta-feira a nova versão de seu Código Disciplinar, que visa combater o racismo de forma mais eficaz. O documento, aprovado durante reunião do Conselho da entidade neste mês, endurece penas em casos de racismo, tornando-se uma ferramenta importante na luta contra essa prática prejudicial. Além disso, o código também aborda a importância da educação e da conscientização para prevenir o racismo.
A nova versão do Código Disciplinar da Fifa é um passo importante na luta contra a discriminação e o preconceito em todos os níveis do futebol. A intolerância não tem lugar no esporte, e a Fifa está determinada a erradicar o racismo e promover a igualdade e a justiça. Com a implementação dessas novas regras, a entidade espera reduzir a ocorrência de casos de racismo e criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos os jogadores, treinadores e torcedores. A luta contra o racismo é contínua e requer a colaboração de todos os envolvidos no esporte. O respeito é fundamental para construir um ambiente saudável e positivo no futebol.
Racismo no Futebol: Um Problema que Persiste
O racismo é um tema que tem sido abordado com frequência no futebol, e recentemente, o artigo 15 do Código Disciplinar da Fifa foi revisado para incluir medidas mais rigorosas contra a discriminação e o racismo. O protocolo determinado no ano passado estabelece que o árbitro deve sinalizar casos de racismo e aplicar os três passos definidos no Código: parar o jogo, suspender o jogo e, então, encerrar a partida. Além disso, o documento agora dá poder para que qualquer atleta ou participante do evento possa indicar ter sido vítima de racismo para que o árbitro, imediatamente, aplique o protocolo. Isso é um passo importante na luta contra o racismo, que é um problema que afeta não apenas o futebol, mas também a sociedade como um todo, e está relacionado à discriminação, preconceito e intolerância.
O racismo é um crime que não pode ser tolerado, e a Fifa está trabalhando para erradicá-lo do futebol. A entidade tem estabelecido multas a serem aplicadas em casos de racismo, que podem variar de 20 mil francos suíços (R$ 137 mil) a 5 milhões de francos suíços (R$ 34 milhões). Além disso, o Código prevê penas disciplinares que vão da implementação de um plano de prevenção, jogos sem público e dedução de pontos à expulsão de um torneio ou rebaixamento. Isso demonstra a seriedade com que a Fifa está lidando com o racismo, e a importância de combater a discriminação e o preconceito em todos os níveis.
Luta Contra o Racismo: Uma Prioridade
A luta contra o racismo é uma prioridade para a Fifa, e o presidente Gianni Infantino tem sido claro em sua posição contra a discriminação e o racismo. Em recente Congresso da Fifa realizado em Assunção, no Paraguai, Infantino citou a luta contra a discriminação como uma prioridade da federação e disse que tem trabalhado com governos e com escritórios da ONU para que o racismo seja criminalizado em todos os países. Isso é um passo importante na luta contra o racismo, que é um problema que afeta não apenas o futebol, mas também a sociedade como um todo, e está relacionado à intolerância e ao preconceito. O Conselho da entidade também tem um papel importante na luta contra o racismo, e deve trabalhar em conjunto com a Fifa para implementar as novas regras e garantir que sejam respeitadas.
A Fifa também tem poder de intervir em associações que a entidade considere que têm falhado em impor as novas regras contra o racismo e de apelar ao CAS (Corte Arbitral do Esporte) por decisões que entenda inadequadas. Isso demonstra a seriedade com que a Fifa está lidando com o racismo, e a importância de combater a discriminação e o preconceito em todos os níveis. Além disso, a entidade determinou que todas as associações-membros têm até o dia 31 de dezembro para incorporarem as novas regras a seus códigos, o que é um passo importante na luta contra o racismo e a discriminação, e está relacionado à intolerância e ao preconceito. O racismo é um problema que persiste, mas com a ajuda da Fifa e de outras organizações, é possível combater a discriminação e o preconceito, e criar um ambiente mais justo e igualitário para todos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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