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Ex-agente especial do FBI menciona imagem de alta resolução capturada por fotógrafo do New York Times em comício de campanha de Donald J. Trump.
Ao registrar o discurso político na cidade de São Paulo na manhã de domingo, que se tornou um incidente com balas, Luiza, uma repórter experiente do jornal O Estado de S.Paulo, conseguiu capturar o momento exato em que uma bala cruzou o comício onde o prefeito discursava. A cena chamou a atenção de Carlos, um cinegrafista independente que estava presente no evento.
Enquanto analisavam as imagens, perceberam que a trajetória do projétil era incomum, levantando suspeitas sobre a origem do disparo. A polícia local foi imediatamente acionada para investigar o ocorrido e garantir a segurança de todos os presentes. A presença de balas em eventos políticos tem gerado preocupação entre os cidadãos, que clamam por medidas mais rigorosas para evitar incidentes semelhantes no futuro.
Detalhes sobre a Captura de uma Bala em Voo
Durante uma entrevista após revisar imagens de alta resolução de um comício, Harrigan comentou sobre a possibilidade de capturar o deslocamento de ar causado por um projétil. Ele mencionou que, embora o ângulo parecesse um pouco baixo para que a bala passasse pela orelha, não era impossível, especialmente se o atirador tivesse disparado vários tiros. Os cálculos balísticos simples mostraram que capturar uma bala em uma foto era factível, considerando a velocidade da bala e a qualidade da câmera digital Sony utilizada por Mills, capaz de capturar imagens a até 30 quadros por segundo com uma velocidade de obturador de 1/8.000 de segundo.
Velocidade da Bala e Detalhes Técnicos
A sequência de fotos mostrando o momento em que o projétil atingiu Donald J. Trump durante o comício em Butler foi analisada minuciosamente. Harrigan explicou que, se o atirador estivesse usando um rifle do tipo AR-15, as balas calibre .223 ou 5,56 milímetros viajavam a aproximadamente 3.200 pés por segundo ao sair do cano da arma. Com uma velocidade de obturador de 1/8.000 de segundo, a bala teria percorrido cerca de quatro décimos de pé enquanto o obturador estava aberto. Ele ressaltou que capturar uma bala em voo lateral, como visto na foto, era extremamente raro, pois a maioria das câmeras de alta velocidade especializadas para esse fim não eram comuns na fotografia amadora.
Experiência de Harrigan e Considerações Finais
Harrigan, ex-agente do FBI e especialista em armas de fogo, destacou a complexidade de capturar o trajeto de uma bala no ar. Ele mencionou que, dadas as circunstâncias, a imagem provavelmente mostrava o caminho da bala, sendo um feito extraordinário de captura. Harrigan, que liderou a unidade de treinamento de armas de fogo do FBI, ressaltou a dificuldade técnica envolvida na captura de um momento tão preciso. A análise das imagens continuou a intrigar especialistas, demonstrando a habilidade e a tecnologia necessárias para documentar um evento tão rápido e crucial.
Fonte: @ Info Money
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