Jogador do Novorizontino relembra passagem pelo Vasco, citando falta de sequência. Trocou o agito do Rio pela rotina no interior paulista, onde encontra sossego e uma vida mais tranquila.
Quatro anos atrás, o goleiro Jordi era apenas mais um dos seis milhões de moradores da cidade do Rio de Janeiro, mas hoje ele é um dos 38 mil habitantes da pacata Novo Horizonte, no interior de São Paulo, onde encontrou um novo lar e um novo desafio. Ele é um dos principais nomes do time e seu talento não passou despercebido.
Como um dos principais jogadores do Novorizontino, Jordi tem sido fundamental para o sucesso do time, que lidera a Série B do Brasileiro. Sua habilidade como arqueiro é impressionante e ele tem sido um dos destaques do campeonato. Como um atleta experiente, Jordi sabe que a pressão é grande, mas ele está preparado para enfrentar os desafios que se aproximam. O goleiro é um dos principais nomes do time e seu desempenho é crucial para o sucesso do Novorizontino.
O Goleiro que Encontrou a Calmaria
O atleta Jordi deixou para trás o agito da cidade maravilhosa e encontrou a tranquilidade em uma chácara isolada, sem vizinhos. A mudança não foi apenas na vida e rotina, mas também no próprio Jordi, como ele revelou em uma entrevista exclusiva. Aos 31 anos, Jordi vive o auge da sua carreira como goleiro. Pela primeira vez, ele ultrapassou a marca dos 50 jogos por um clube.
O goleiro disputou sua 73ª partida com a camisa aurinegra do Novorizontino, em duas temporadas. Foi com ele na meta que o time do interior paulista ficou a um ponto de subir para a Série A no ano passado. Em 2024, o Novorizontino novamente está forte na briga por um acesso inédito. Jordi foi titular em 26 dos 27 jogos da equipe na Série B, apenas sendo poupado por um incômodo no joelho direito.
A Segurança embaixo das Traves
As boas atuações atraíram até o interesse do Santos. A segurança embaixo das traves é a mesma na fala do goleiro que conversou sobre Vasco, Novorizontino e sobre si mesmo. Jordi relembrou a falta de sequência em São Januário, onde foi contratado pelo Vasco para atuar na equipe sub-17. As boas atuações continuaram e o goleiro chegou ao profissional do Cruzmaltino em 2013.
Foram 38 jogos e dois títulos estaduais pelo Gigante da Colina, até ser emprestado para o Tractor Club, do Irã, e para o CSA, de Alagoas. A relação, porém, não acabou bem. Sem receber FGTS, férias, 13° e salários, o jogador entrou na justiça contra o Vasco e conseguiu a rescisão, em 2020. A decisão judicial condenou o clube a pagar mais de R$ 1 milhão ao atleta.
Memórias do Rio de Janeiro
O goleiro falou com nostalgia sobre as memórias vividas no Rio de Janeiro e se declarou à cidade maravilhosa. ‘No tempo em que estive no Rio de Janeiro, peguei uma fase muito boa. Amo aquela cidade. Fui para lá muito novo, morei em São Januário muito tempo e aproveitei muito aquilo. É uma cidade onde fiz grandes amigos, sempre fui muito tranquilo, o que gostava de fazer era jogar um futevôlei, ir a um bom restaurante às vezes, ou então juntar a família e amigos para fazer muito churrasco.’ O Jordi do Rio de Janeiro não parava, estava sempre para cima e para baixo, ia para vários lugares. Sou de Volta Redonda, então subia e descia para visitar a família.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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