Advogada de São Paulo perdeu R$ 35 mil em uma aplicação fraudulenta em bitcoin após uma conversa por vídeo nas redes sociais.
De acordo com informações do @uolnoticias, uma advogada residente em São Paulo foi vítima de um golpista que se passava pelo famoso empresário Elon Musk, proprietário da Tesla e da Space-X, que no final de 2022 adquiriu o Twitter, agora conhecido como X, por impressionantes US$ 44 bilhões (R$ 242 bilhões). A profissional relatou à Justiça que foi abordada pelo golpista através das redes sociais, onde ele prometeu um retorno financeiro expressivo caso ela realizasse um investimento em bitcoin.
No desenrolar da situação, a advogada percebeu que havia caído nas garras de um estelionatário, um verdadeiro fraudador que manipulou suas expectativas financeiras. É alarmante como esses golpistas conseguem enganar pessoas com promessas ilusórias. Infelizmente, muitos ainda se tornam vítimas de trapaceiros que exploram a boa-fé dos outros.
Conversa e Golpe em Bitcoin
As interações, realizadas em inglês, ocorreram entre X e o Telegram, utilizando as contas @EMusk97623 (X) e @elon_musk6748 (Telegram). O golpista, se passando por Elon Musk, conseguiu enganar a advogada, que acreditou na autenticidade da proposta. Convencida, ela transferiu quantias para um endereço de bitcoin fornecido pelo fraudador. Segundo o processo judicial, a advogada fez remessas para o endereço indicado pelo estelionatário entre os dias 22 de maio e 10 de junho deste ano. Ela só deixou de enviar mais recursos ao perceber a suspensão da conta do falso Musk no X.
Reação e Desconfiança
Desconfiada, a advogada solicitou uma conversa por vídeo para confirmar que estava realmente interagindo com Musk. No entanto, a resposta do golpista foi negativa. ‘Fui eu quem desabilitou a conta (…) Se você não está preparada para enviar os recursos antes de ver o meu rosto, você não está pronta para retirar o seu dinheiro’, disse o golpista. Em sua declaração à Justiça, a advogada alegou: ‘Ele se negou porque não é o proprietário do X’. Ela também mencionou que o golpista utilizou recursos de inteligência artificial para ludibriá-la, apresentando ‘fotos e vídeos em tempo real’.
Pedido de Identificação do Estelionatário
Na ação judicial, a advogada requer que o X e o Telegram forneçam dados que possibilitem a identificação do fraudador. O processo está em andamento na 3ª Vara Cível Central de São Paulo. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu pela suspensão do X no Brasil, uma vez que a empresa não atendeu a determinações judiciais. O caso destaca a crescente preocupação com a segurança nas redes sociais e a vulnerabilidade dos usuários diante de golpistas que utilizam táticas sofisticadas para enganar suas vítimas.
Conclusão sobre a Atuação dos Trapaceiros
Esse incidente ressalta a necessidade de cautela ao lidar com propostas que parecem boas demais para ser verdade. Os golpistas frequentemente se aproveitam da confiança das pessoas, utilizando métodos como a aplicação em bitcoin para enganar suas vítimas. A advogada, ao perceber a situação, se tornou mais cautelosa, mas muitos ainda podem cair nas armadilhas de estelionatários e trapaceiros que operam nas redes sociais.
Fonte: © Direto News
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