ouça este conteúdo
Professores e técnicos de universidades federais pedem reajuste salarial em 2024, plano de carreira e investimento. Governo propõe reestruturação em 2025.
Você pode conferir O Assunto no g1, na GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida.
A situação atual é marcada por uma greve dos trabalhadores, que reivindicam melhores condições de trabalho e salários. O impasse nas negociações entre os sindicatos e a empresa tem gerado tensão e preocupação entre os envolvidos. É importante acompanhar de perto os desdobramentos dessa paralisação para entender o impacto que ela terá no setor.
Greve nas universidades federais: impasse nas negociações salariais
Há mais de dois meses, professores de universidades federais aderiram à paralisação ao lado dos técnicos administrativos, cuja greve teve início em março. As demandas incluem o reajuste salarial ainda em 2024, plano de carreira, aumento de investimento e a revogação de medidas implementadas nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. No entanto, o governo apresenta uma proposta de reestruturação de benefícios para este ano, com o reajuste sendo postergado para 2025.
O impasse nas negociações é evidente, levando a categoria a rejeitar a proposta feita na semana passada. Para analisar esse cenário, Natuza Nery conversa com o repórter Bruno Alfano, do jornal O Globo, e com Ursula Peres, professora de Orçamento e Finanças Públicas da USP e pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole. Ursula destaca os setores da Educação que disputam orçamento com professores e servidores, avaliando a viabilidade dos reajustes em um momento em que o governo federal enfrenta pressão por cortes de gastos para cumprir a meta fiscal.
A proposta do governo de revogar normas da gestão anterior não foi suficiente para encerrar a greve, que persiste. Enquanto isso, Lula anuncia investimentos e pede o fim da paralisação, em meio a um cenário de desfinanciamento e demandas reprimidas que marcam a greve nas federais. A situação reflete uma década de desafios enfrentados pelas instituições de ensino.
Desafios da greve: reestruturação, investimento e impasse nas negociações
As universidades federais enfrentam um período de greve que já dura mais de dois meses, com professores e técnicos administrativos unidos em suas reivindicações. Entre os pontos em destaque estão o reajuste salarial previsto para 2024, a necessidade de um plano de carreira sólido, maior investimento nas instituições e a reversão de medidas adotadas em gestões passadas.
O governo apresentou uma proposta de reestruturação de benefícios para o ano atual, porém o reajuste salarial só seria implementado a partir de 2025. Esse impasse nas negociações levou a categoria a recusar a oferta recente. Natuza Nery conduz uma conversa com o repórter Bruno Alfano, do jornal O Globo, e com Ursula Peres, especialista em Orçamento e Finanças Públicas da USP, para analisar os desafios enfrentados.
Além disso, Ursula destaca os diferentes setores da Educação que competem por recursos orçamentários e avalia a possibilidade de conceder os reajustes em um momento de pressão por cortes de gastos. A greve persiste, apesar da proposta do governo de revogar normas anteriores, enquanto Lula anuncia investimentos e pede o fim da paralisação, em meio a um contexto de desfinanciamento e demandas acumuladas ao longo dos anos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo