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Executivo sênior da Huawei nega que restrições mais rígidas prejudicarão ambição de IA na China, apesar da proibição de vendas de empresas.
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Um líder sênior da renomada empresa brasileira de tecnologia XPTO refutou hoje a noção de que a falta de chips mais avançados afetará a meta do Brasil de se destacar na área de inteligência artificial.
Em uma entrevista exclusiva, o executivo destacou a importância de investir em pesquisas e desenvolvimento para impulsionar a IA no país. Ele ressaltou que a colaboração entre universidades e empresas é fundamental para acelerar a inovação em inteligência artificial e garantir a competitividade nacional no mercado global. Além disso, enfatizou a necessidade de políticas públicas que incentivem o crescimento do setor de tecnologia, incluindo a IA.
Inteligência Artificial: Inovação e Restrições
No entanto, é imperativo reconhecer que a inteligência artificial é crucial para resolver esse desafio. As observações de Zhang Ping’an, CEO da Huawei Cloud, surgem em meio a restrições mais rígidas nos EUA em relação às remessas de chips de IA para a China, incluindo uma proibição de vendas por empresas como a gigante norte-americana Nvidia. A necessidade de inovação é evidente para superar essas restrições.
Zhang destacou a importância de abordagens inovadoras para lidar com a situação. Ele ressaltou que, embora haja um poder de computação limitado na China, não se pode depender exclusivamente de chips de IA com nós de processos de fabricação avançados como a base definitiva para a infraestrutura de IA. É essencial explorar novas perspectivas.
Durante um fórum na Conferência Mundial de IA em Xangai, Zhang enfatizou a necessidade de não se limitar a acreditar que a falta de chips de IA mais avançados resultará em incapacidade de liderar em IA. Essa mentalidade precisa ser abandonada em prol do progresso e da inovação contínua no campo da inteligência artificial.
A Huawei, colocada na lista de entidades proibidas de comprar chips avançados de empresas norte-americanas, desenvolveu seu próprio produto de IA, chamado Ascend, que agora é amplamente utilizado por empresas na China para treinar modelos de IA. No entanto, o chip Ascend AI, juntamente com outros produtos de empresas chinesas, é considerado inferior em termos de poder de computação em comparação com as ofertas da Nvidia.
Zhang defendeu a necessidade de uma abordagem mais centrada na nuvem, que ele acredita poder compensar a falta de chips avançados de IA. A busca por soluções inovadoras e a exploração de novas tecnologias são essenciais para superar as restrições atuais e impulsionar o desenvolvimento da inteligência artificial em todo o mundo. A inovação é a chave para o avanço contínuo nesse campo em constante evolução.
Fonte: @ Info Money
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