Região do agro lidera em áreas verdes urbanas e preservação das árvores
A arborização é um tema importante para as cidades brasileiras, especialmente quando se trata de melhorar a qualidade de vida dos moradores. A arborização urbana é fundamental para criar ambientes mais saudáveis e agradáveis, além de contribuir para a redução da poluição e do efeito estufa. No entanto, é preocupante notar que as cidades da Amazônia Legal têm os piores índices de arborização do país, o que pode ter consequências negativas para a saúde e o bem-estar da população.
De acordo com o IBGE, as regiões ligadas ao agronegócio, como o Centro-Oeste e Sudeste, lideram com taxas expressivas em áreas verdes urbanas, o que é um exemplo a ser seguido pelas outras regiões. A vegetação urbana é essencial para criar espaços públicos agradáveis e saudáveis, além de contribuir para a cobertura vegetal das cidades. Além disso, a arborização é fundamental para manter a biodiversidade e a qualidade do ar nas cidades. É importante investir em arborização para melhorar a qualidade de vida dos moradores e preservar o meio ambiente. O estudo do IBGE incluiu três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus, e é um exemplo de como a arborização pode ser uma prioridade para as cidades brasileiras. A arborização é um investimento para o futuro e é fundamental para criar cidades mais sustentáveis e saudáveis.
Introdução à Arborização
A arborização é um tema fundamental para a qualidade de vida nas cidades, especialmente quando se trata de vegetação urbana e cobertura vegetal. De acordo com os dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as cidades da Amazônia Legal enfrentam um paradoxo urbano, pois estão entre as menos arborizadas do Brasil, apesar de estarem cercadas por um dos maiores patrimônios ambientais do planeta. O levantamento analisou as características urbanísticas do entorno dos domicílios, com foco em áreas urbanas, onde vivem 85% da população brasileira.
A situação é crítica em muitas capitais da Região Norte, como Rio Branco, Macapá, Manaus, Porto Velho e Boa Vista, que figuram entre os piores desempenhos do País em termos de arborização. Além disso, apenas 44,65% da população urbana de Belém, futura sede da COP30, vive em ruas com pelo menos uma árvore. Isso destaca a importância da preservação das árvores e da arborização em áreas verdes urbanas para mitigar os efeitos da mudança do clima.
Análise dos Dados
Ao analisar os dados do Censo por Estado, considerando apenas ruas com mais de cinco árvores, os piores índices estão no Acre, Amazonas, Pará e Roraima. Dos 10 piores Estados nessa categoria, cinco fazem parte da Amazônia Legal, revelando um contraste marcante com o bioma desta região. Em contrapartida, cidades com forte presença do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, aparecem entre as mais arborizadas do país, com taxas de arborização significativamente mais altas.
Capitais como Campo Grande e Goiânia são exemplos de locais que possuem planejamento urbano aliado à preservação das árvores e à arborização em áreas verdes urbanas. Além disso, municípios considerados ‘capitais do agronegócio’, como Lucas do Rio Verde, Sinop e Rondonópolis, também se destacam, com mais de 93% de suas populações urbanas vivendo em ruas arborizadas. Isso mostra que é possível conciliar desenvolvimento urbano e qualidade do meio ambiente, com uma vegetação urbana e cobertura vegetal adequadas.
Conclusão
Em resumo, a arborização é fundamental para a qualidade de vida nas cidades, especialmente em áreas verdes urbanas. A preservação das árvores e a arborização em áreas verdes urbanas são essenciais para mitigar os efeitos da mudança do clima e melhorar a vegetação urbana e cobertura vegetal. Além disso, é possível conciliar desenvolvimento urbano e qualidade do meio ambiente, com uma arborização adequada e uma vegetação urbana saudável. Portanto, é fundamental investir em arborização e preservação das árvores em áreas verdes urbanas para garantir um futuro mais sustentável e saudável para as cidades.
Fonte: @ Terra
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