Guerra comercial de Trump beneficiou o Brasil com produtos agrícolas americanos
O Brasil está enfrentando um desafio econômico significativo, e o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, avaliou que os benefícios que o Brasil pode obter em uma nova guerra comercial deflagrada pelas tarifas de Donald Trump devem ser menores do que no primeiro mandato do republicano. Isso se deve ao fato de que o Brasil está mais preparado para lidar com essas situações, mas ainda assim precisa estar atento às mudanças no cenário econômico global.
A economia do país está passando por um período de ajuste, e a nação precisa estar preparada para enfrentar os desafios que vêm pela frente. O Brasil é um país com uma economia diversificada, e precisa aproveitar suas oportunidades para crescer e se desenvolver. A estabilidade econômica é fundamental para o crescimento do Brasil, e a cooperação internacional é essencial para que o país possa se desenvolver de forma sustentável. Além disso, a inovação é chave para que o Brasil possa se destacar no cenário global, e a educação é fundamental para que a nação possa se desenvolver de forma eficaz. Com isso, o Brasil pode se tornar um país mais forte e próspero, e sua economia pode se tornar mais competitiva no mercado global. O futuro é promissor para o Brasil, e a esperança é renovada para que o país possa alcançar seus objetivos.
Introdução ao Cenário Econômico do Brasil
De 2018 a 2020, o Brasil foi beneficiado pela primeira guerra comercial de Trump, como destacou Mesquita, devido à troca de produtos agrícolas americanos, principalmente a soja, no mercado chinês. Isso permitiu que o Brasil se destacasse como um importante player na economia global, especialmente em relação à nação chinesa. No entanto, agora, o Brasil já tem uma fatia de mercado elevada nas exportações de soja à China, de modo que o espaço para crescimento diminuiu, o que pode afetar a economia do país.
Análise da Situação Atual do Brasil
Além disso, desta vez, o Brasil também pode ser alvo de tarifas mais amplas de Trump, que ameaça aplicar o princípio de reciprocidade contra os países que cobram tarifas altas nas importações de produtos americanos. Isso pode ter um impacto negativo na economia do Brasil, especialmente se considerarmos que o país não deve baixar o imposto cobrado na entrada de produtos dos Estados Unidos, em especial o etanol. O economista Mesquita entende que o mais provável é que os Estados Unidos subam as tarifas, o que pode fragilizar a economia do Brasil e da nação como um todo.
Impacto nas Relações Comerciais do Brasil
Para o economista, a impressão é que as políticas de Trump migraram do ‘America First’ – EUA em primeiro lugar – para o ‘America Only’ – ou seja, apenas os Estados Unidos -, o que fragiliza a narrativa de investimentos fora do país, seja em economias próximas, movimento conhecido como nearshoring, ou em países aliados (friendshoring) das nações desenvolvidas do Ocidente. Isso pode afetar a economia do Brasil e a sua posição no mercado global, especialmente em relação à nação chinesa e ao espaço para crescimento no mercado chinês. O benefício, se tiver, será menor, afirmou Mesquita durante a apresentação do cenário do banco à imprensa, destacando a importância da economia do Brasil e a necessidade de encontrar novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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