Dia Internacional da Síndrome de Down promove igualdade de direitos e educação especial.
A inclusão é um tema fundamental na sociedade atual, e o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, é uma oportunidade para refletir sobre a importância da inclusão de pessoas com deficiência. A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu essa data para marcar a trissomia do cromossomo 21, uma alteração genética que afeta muitas pessoas em todo o mundo. A inclusão é essencial para garantir que essas pessoas tenham acesso a oportunidades iguais e possam participar plenamente da sociedade.
A integração e a participação são fundamentais para a inclusão de pessoas com Síndrome de Down. A aceitação e a igualdade também são essenciais para garantir que essas pessoas sejam tratadas com dignidade e respeito. A inclusão é um processo contínuo que requer esforço e compromisso de todos. É fundamental que as pessoas com Síndrome de Down sejam ouvidas e respeitadas, e que suas necessidades sejam atendidas. Além disso, é importante que a sociedade como um todo trabalhe em prol da inclusão, para que possamos criar um mundo mais justo e equitativo. A inclusão é um direito humano fundamental, e é nossa responsabilidade garantir que ela seja uma realidade para todos. É hora de agir e fazer a diferença na vida das pessoas com Síndrome de Down.
Inclusão: Um Direito Fundamental
A proposta do Brasil em 2011 para celebrar a vida das pessoas com síndrome de Down não apenas busca conscientizar sobre a necessidade de direitos igualitários e bem-estar, mas também promove a inclusão em todas as esferas sociais. Na perspectiva do ensino, o direito à educação especial e inclusiva está previsto na Constituição Federal, de 1988, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, com o objetivo de garantir que estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação tenham apoio ao longo de todo o seu processo de escolarização, promovendo a integração e a participação. O Ministério da Educação (MEC) tem trabalhado cada vez mais para assegurar esse direito e, consequentemente, garantir a inclusão e a redução das desigualdades educacionais no país, promovendo a aceitação e a igualdade.
Um passo importante nesse sentido foi a criação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Pneepei), a qual reforça o compromisso com a educação escolar baseada na convivência entre todas as pessoas, em salas de aulas comuns, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de comunicar, mover, perceber, relacionar-se, sentir, pensar, promovendo a inclusão e a integração. A educação especial atua de forma complementar ou suplementar à escolarização, adotando estratégias para promover o acesso ao currículo, a eliminação de barreiras e o aumento do atendimento às demandas educacionais desse público, garantindo a participação e a aceitação.
Educação Inclusiva: Um Direito à Igualdade
É muito importante que a escola seja um espaço de acolhimento e inclusão, que cria um ambiente para ações de conscientização das pessoas, promovendo a igualdade e a integração. A estudante com síndrome de Down e representante da Escola de Gente, Jéssica Figueiredo, destacou a importância da escola em promover a inclusão e a participação. ‘Eu tive muitas dificuldades com algumas matérias, como física, química e matemática, mas, com o auxílio da escola, eu consegui passar por todo o processo’, disse Jéssica. A escola assume um papel fundamental para assegurar que pessoas com síndrome de Down possam se socializar e ser incluídas em diferentes espaços da sociedade, diminuindo o capacitismo e o preconceito, promovendo a aceitação e a igualdade.
A aluna Tâmara Alencar foi a primeira estudante com síndrome de Down do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertão-PE) a concluir o curso superior de Viticultura e Enologia, após ser aprovada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em primeiro lugar por cotas para pessoas com deficiência. Tâmara agora espera a colação de grau, que acontece ainda neste semestre, para, enfim, ter seu diploma de tecnóloga. ‘Só tenho a agradecer mesmo, uma felicidade’, declarou a estudante. A estudante Rosa Zenilda de Almeida Silva, de 21 anos, faz o curso de Letras, na modalidade educação a distância (EaD), no Instituto Federal da Paraíba (IFPB) – Campus Picuí, e destacou a importância da inclusão e da participação na educação. ‘Sou bem acolhida por todos da Coordenação Local de Acessibilidade e Inclusão [CLAI]. Agradeço aos professores, à psicopedagoga Magda e às coordenadoras Betânia e Virna por garantirem que o conteúdo seja acessível para mim’, afirmou Rosa.
Política Nacional de Educação Especial
Segundo dados do Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, a educação especial tem um papel fundamental na promoção da inclusão e da participação. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Pneepei) é um exemplo de como a educação pode ser mais inclusiva e promover a igualdade. A educação especial atua de forma complementar ou suplementar à escolarização, adotando estratégias para promover o acesso ao currículo, a eliminação de barreiras e o aumento do atendimento às demandas educacionais desse público, garantindo a participação e a aceitação. A inclusão é um direito fundamental e a educação especial tem um papel fundamental na promoção da igualdade e da integração, promovendo a aceitação e a igualdade. A educação inclusiva é um direito à igualdade e a Política Nacional de Educação Especial é um exemplo de como a educação pode ser mais inclusiva e promover a igualdade, garantindo a participação e a aceitação.
Fonte: © MEC GOV.br
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