Ex-presidente defende sistema eleitoral e urnas auditáveis
O nome de Bolsonaro está novamente no centro das atenções, especialmente após o seu depoimento recente. A figura de Bolsonaro é um dos principais focos de investigação em um caso que envolve alegações de tentativa de golpe de Estado, um tema que tem gerado grande debate e preocupação no país. Bolsonaro é um nome que tem sido frequentemente mencionado em discussões políticas, e seu papel em eventos recentes tem sido alvo de intensa análise.
Como ex-presidente, Bolsonaro agora enfrenta um processo no STF que pode ter implicações significativas para sua carreira política. Ele é considerado réu em uma ação penal que investiga a articulação de um plano para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, um evento que ocorreu no fim de 2022. Bolsonaro, enquanto acusado, precisa lidar com as consequências de suas ações, que são vistas por muitos como uma ameaça à democracia. A situação é grave e as consequências podem ser duras, especialmente se for comprovado que houve uma tentativa de golpe de Estado. A justiça deve ser feita e a verdade deve ser revelada para que o país possa seguir em frente de forma tranquila e segura.
Depoimento de Bolsonaro
A Corte ouviu, ao longo da semana, os oito réus que, segundo a acusação, compõem o ‘núcleo duro‘ da trama golpista, incluindo o ex-presidente Bolsonaro, Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. As perguntas foram feitas pelo relator da ação penal, ministro Alexandre de Moraes, pelo ministro Luiz Fux e pelo procurador-Geral da República, Paulo Gonet. A defesa de Bolsonaro, o réu, também teve oportunidade de questioná-lo. O ministro Alexandre de Moraes interroga Jair Bolsonaro no STF, onde o ex-presidente Bolsonaro negou envolvimento nos crimes de que é acusado, afirmando que ‘não procede a acusação, Excelência’. Moraes então passou a abordar episódios específicos, como a reunião ministerial de 5 de julho de 2022, usada pela PGR como indício de que Bolsonaro teria tentado deslegitimar o sistema eleitoral.
Respostas de Bolsonaro
O réu Bolsonaro também declarou que jamais descumpriu ordens judiciais ou agiu fora dos limites constitucionais, embora isso contraste com declarações anteriores em que Bolsonaro disse que não obedeceria decisões do ministro Alexandre de Moraes, como em manifestação de 7 de setembro de 2021. Confrontado com suas declarações sobre fraudes eleitorais e desconfiança em relação às urnas eletrônicas, Bolsonaro afirmou que não era o único a ter dúvidas e citou uma fala atribuída ao ministro Flávio Dino, em 2010, sobre a necessidade de maior auditagem do sistema eleitoral. O ex-presidente Bolsonaro pediu desculpas por falas contra os ministros do Supremo e do TSE, nas quais insinuou que Fachin, Barroso e Moraes estariam ‘levando 30 milhões de dólares’, e disse que não tinha indícios, e que essas falas foram usadas como retórica. Ele também disse que sua campanha política foi prejudicada por decisões judiciais, como quando foi impedido de utilizar imagens de Lula a favor do aborto. O ex-presidente Bolsonaro foi enfático ao dizer que o sistema eletrônico possui vulnerabilidades, e defendeu o voto impresso como uma medida de segurança, na qual teria buscado não desacreditar, mas alertar.
Minuta de quebra da normalidade
Moraes perguntou se Bolsonaro se reuniu com seu ex-assessor Felipe Martins com advogado para tratar sobre o art. 142 da CF (que trata de garantia da lei e da Ordem pelas Forças Armadas), e de uma minuta que previa quebra da normalidade democrática. O ex-presidente Bolsonaro disse que esteve com Martins, mas não tratou de minuta. ‘Quando se fala em minuta, dá a entender que é minuta do mal. Quando se fala em minuta do mal, é como se fosse algo que não é’, disse o réu Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes rebateu, dizendo que não há dúvidas sobre o sistema eleitoral e ‘esse inquérito não tem absolutamente nada a ver com urnas eletrônicas’. O ex-presidente Bolsonaro, o acusado, foi questionado sobre falas contra os ministros do Supremo e do TSE, e sobre a reunião ministerial de 5 de julho de 2022, e respondeu que não procede a acusação, e que sua campanha política foi prejudicada por decisões judiciais. O ex-presidente Bolsonaro, o réu, também foi questionado sobre a minuta que previa quebra da normalidade democrática, e respondeu que não tratou de minuta com seu ex-assessor Felipe Martins. O ministro Alexandre de Moraes interroga Jair Bolsonaro no STF, onde o ex-presidente Bolsonaro negou envolvimento nos crimes de que é acusado, e defendeu o voto impresso como uma medida de segurança. O ex-presidente Bolsonaro, o réu, foi enfático ao dizer que o sistema eletrônico possui vulnerabilidades, e que sua campanha política foi prejudicada por decisões judiciais. O ex-presidente Bolsonaro, o acusado, foi questionado sobre falas contra os ministros do Supremo e do TSE, e sobre a reunião ministerial de 5 de julho de 2022, e respondeu que não procede a acusação.
Fonte: © Migalhas
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