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Capitã da seleção feminina de rugby, maior medalhista olímpica brasileira, levará bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, após tratamento oncológico.
No dia 26 de julho, a porta-bandeiras brasileira desfilará sobre as águas do rio Sena, em Paris, em uma cerimônia de abertura única, fora dos limites de um estádio. Em cima de um barco, dois atletas com trajetórias marcadas por valores e participações olímpicas levarão o símbolo nacional. A presença da porta-bandeiras representa a essência da união e do orgulho do povo brasileiro.
Os representantes do país, carregando o porta-estandarte, estarão em destaque nesse momento especial, simbolizando a diversidade e a força dos atletas brasileiros. A presença dos símbolos nacionais em terras estrangeiras ressalta a importância do esporte como meio de conexão entre as nações. A cerimônia promete emocionar a todos que testemunharem esse momento histórico.
Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann serão os porta-bandeiras do Brasil nas Olimpíadas 2024
O canoísta Isaquias Queiroz e a capitã da seleção feminina de rugby de sete Raquel Kochhann foram escolhidos como os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas 2024. O anúncio foi feito pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta segunda-feira. Isaquias expressou sua emoção ao comentar sobre a honra de carregar a bandeira do país: ‘É um momento especial, com toda a referência à canoagem e à minha trajetória.’
Os porta-estandartes estarão em destaque em um barco no Sena, simbolizando a ligação com a canoagem e o espírito olímpico. Isaquias, que conquistou o ouro em Tóquio 2020 no C1 1000m, possui um impressionante histórico de duas pratas e um bronze na Rio 2016. Em Paris, ele competirá no C1 1000m e no C2 500m, buscando se tornar o maior medalhista olímpico brasileiro, ultrapassando os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt.
Por outro lado, Raquel Kochhann enfrentou desafios ainda maiores, incluindo sua batalha contra o câncer de mama há dois anos. Após passar por um tratamento oncológico intenso, a capitã das Yaras decidiu retornar ao rugby em busca de sua terceira Olimpíada. Sua determinação e superação a tornam um símbolo inspirador de resiliência e coragem.
Paulo Wanderley, presidente do COB, destacou a importância dos porta-bandeiras na cerimônia de abertura, enfatizando que representam os valores olímpicos de excelência e superação. Isaquias e Raquel personificam esses ideais, sendo exemplos de qualidade e determinação no esporte.
Além de suas conquistas individuais, os dois atletas compartilham uma ligação especial. Raquel foi mentora de Isaquias em sua jornada esportiva, enquanto o canoísta aguarda com expectativa o momento único de carregar a bandeira ao lado de sua colega de equipe. A união desses dois porta-bandeiras promete ser um momento mágico e inspirador para o Brasil e para o mundo.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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