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A holding planeja financiar a recompra de títulos emitidos em 2020, com vencimento em 2030, por meio de recursos do conselho de administração. A oferta deve ocorrer em 2032, com remuneração equivalente.
O conselho de administração da Itaúsa aprovou ontem (23) a emissão de R$ 1,3 bilhão em debêntures. A oferta deve ocorrer nos próximos dias, visando fortalecer a estrutura de capital da empresa.
A holding pretende utilizar os recursos captados para investimentos em projetos de expansão e modernização de suas operações, reforçando assim sua posição no mercado.
As debêntures terão vencimento em 2034, com amortizações previstas para 2032 e 2033, proporcionando uma oportunidade de investimento atrativa para os interessados em títulos de dívida de longo prazo. Com essa iniciativa, a Itaúsa reafirma seu compromisso com a transparência e solidez financeira, consolidando sua presença como uma das principais empresas do setor no país.
Operação de Recompra de Debêntures
No âmbito da recompra de debêntures, o conselho de administração da empresa decidiu realizar uma oferta para recomprar os títulos de dívida da 3ª emissão. Essa ação deve ocorrer visando otimizar a estrutura de capital da companhia. A remuneração das debêntures recompradas será equivalente a DI com spread de 0,88%.
Impacto na Estrutura de Dívida
Com a recompra das debêntures, a Itaúsa informou que o custo médio das dívidas será reduzido de CDI + 1,98% para CDI + 1,54% ao ano. Essa medida também possibilitará alongar o prazo médio das amortizações em aproximadamente um ano, contribuindo para uma gestão mais eficiente da dívida da empresa.
Benefícios da Operação
A recompra das debêntures da 3ª emissão trará benefícios significativos para a empresa, incluindo a redução do custo médio das dívidas e a extensão do prazo médio de amortizações. Além disso, a operação permitirá ajustes na estrutura de capital da companhia, garantindo maior eficiência financeira e melhorando a posição de caixa para futuros investimentos.
Projeções para 2032
Com a recompra das debêntures e as mudanças na estrutura de dívida, a empresa projeta uma melhoria significativa em seus indicadores financeiros para o ano de 2032. A expectativa é de que a remuneração das debêntures recompradas seja mais vantajosa, contribuindo para um desempenho financeiro mais sólido e sustentável ao longo do tempo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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