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Disputa entre autoridades dos EUA e empresas envolvendo programa nuclear brasileiro, com a
lava jato
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e procurador-geral.
Na controversa batalha entre autoridades e corporações acerca do programa nuclear brasileiro, a ‘lava’ e o procurador-geral da República da época, Rodrigo Janot, teriam decidido, em 2015, priorizar os interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais, alinhando-se aos Estados Unidos.
A repercussão do envolvimento da ‘lava jato’ e das ações de Janot nesse cenário delicado levantaram questões sobre a soberania do Brasil e a integridade das instituições frente a pressões externas. A necessidade de proteger os interesses do país diante de influências estrangeiras permanece um desafio fundamental, mesmo que os desdobramentos desse episódio ainda estejam sob intensa análise e debate.
Mobilização das entidades norte-americanas envolvendo jato, lava; no Brasil
Janot e ‘lava jato’ teriam sido instrumentalizados pelos EUA em confronto contra empresas e empreendimentos brasileiros em uma disputa geopolítica. O caso em questão abarca negociações entre a França e a Odebrecht para fabricar submarinos nucleares destinados à Marinha no âmbito do Programa de Submarinos (Prosub). A seleção da Odebrecht, conforme reportagem do Jornal GGN, suscitou ataques norte-americanos ao Prosub. Uma das estratégias empregadas pelas autoridades dos EUA foi justamente a utilização da ‘lava jato’, que passou a investigar alegações de corrupção ligadas à produção dos submarinos. As investigações desencadeadas pela ‘lava jato’ não se restringiram apenas ao território brasileiro. A Odebrecht e o programa brasileiro foram alvo de inquéritos na França, Holanda e Espanha após a ação do Ministério Público Federal de Curitiba.
Viagem dos representantes da jato, lava; para os Estados Unidos
Em fevereiro de 2015, Janot chegou aos Estados Unidos com uma missão relacionada à ‘lava jato’, visando fornecer informações estratégicas ao Departamento de Estado norte-americano e seguir diretrizes do Departamento de Justiça dos EUA, como reportado pelo GGN. O Ministério Público Militar não detectou indícios de corrupção no Prosub. No entanto, as investigações continuam na Europa, impulsionadas pela Advocacia-Geral da União de Jair Bolsonaro, que optou por enviar para a França os destroços de Curitiba relativos às investigações.
Auxílio da jato, lava; às autoridades norte-americanas
A presença de Janot e representantes da ‘lava jato’ nos EUA despertou questionamentos na época. Suspeitava-se de que esses investigadores estivessem auxiliando os americanos em acusações contra a Petrobras, embora não tivessem competência para representar o Brasil. No entanto, os laços informais de cooperação da ‘lava jato’ contra o Brasil são destacados atualmente, sugerindo que Janot e procuradores poderiam estar colaborando com autoridades norte-americanas contra a empresa brasileira.
Controvérsias em torno do uso de jato, lava; para interferir no Brasil
A evidência de os EUA terem se valido da ‘lava jato’ para fragilizar a independência geopolítica do Brasil não é surpreendente. Tal prática foi objeto de uma extensa matéria publicada em abril de 2021. O Departamento de Justiça dos EUA, embasando-se no FCPA, impôs multas vultosas a empresas brasileiras investigadas na ‘lava jato’, demonstrando sua influência econômica e política global. Após a visita dos representantes da ‘lava jato’ aos EUA, surgiu uma denúncia contra o Almirante Othon Luiz Pereira da Silva, figura chave do programa nuclear brasileiro, em meio a um suposto escândalo envolvendo a Eletronuclear.
Fonte: © Conjur
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