Ministério Público denuncia suspeito em Alagoas, prisão decretada, dano cerebral
O caso de Maria Daniela, uma jovem de 19 anos, chocou a comunidade de Coité do Nóia-AL, onde ela foi dopada e sofreu um crime hediondo, resultando em graves sequelas neurológicas. A vítima foi submetida a um exame rigoroso e os resultados comprovaram a ocorrência do crime. A polícia está em busca do suspeito, um jovem de 18 anos, que está foragido e foi denunciado pelo Ministério Público.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público destaca a gravidade do crime cometido contra Maria Daniela, que sofreu uma violação dos seus direitos mais básicos. O delito cometido pelo suspeito é considerado um crime grave e pode resultar em uma pena severa. Além disso, a ofensa causada à vítima e sua família é irreparável. É fundamental que a justiça seja feita e que o suspeito seja punido pelo crime cometido. A segurança da comunidade também é um fator importante a ser considerado, pois a impunidade pode levar a mais crimes e delitos.
Crime Grave
Maria Daniela Ferreira Alves, de 19 anos, sofreu um grave dano cerebral após o crime, de acordo com o Ministério Público. A jovem havia ido a uma confraternização do trabalho na cidade de Coité do Nóia, no interior de Alagoas, no dia em que foi dopada, estuprada e ficou com sequelas neurológicas, configurando um delito grave. O suspeito pelo crime, um rapaz de 18 anos que seria colega de escola da vítima, foi denunciado pelo Ministério Público e está foragido, segundo a Polícia Civil, cometendo uma ofensa à justiça.
O crime ocorreu em 6 de dezembro de 2024, e na data, Daniela foi a uma confraternização da escola em que trabalhava, onde o suspeito cometeu uma violação dos direitos da vítima. No evento, a jovem alega que tomou apenas uma cerveja, mas acabou sendo dopada e estuprada, sofrendo um crime grave. O pai iria buscá-la, mas ela acabou mandando mensagem para a mãe perguntando se poderia dormir na casa de uma amiga, o que foi uma armadilha para o crime.
A jovem foi para a casa da colega e combinou de ver o suspeito, com quem já tinha ficado outra vez, o que foi um erro fatal, resultando em um delito. Ele a buscou e a levou para a chácara da família dele, onde cometeu o crime, uma ofensa grave. Segundo Daniela, ela entrou na sala da imóvel e só se lembra de ter dito que não queria ter relação sexual com ele, depois não se recorda de mais nada, indicando uma violação.
Investigação
Por volta de 2h da madrugada, os pais dela receberam a ligação de que ela estava no posto de saúde passando muito mal, após o crime. Foi levada pelo suspeito para a unidade de saúde desorientada, com sintomas de um delito grave. Chegando lá, segundo o advogado que a representa, a família a encontrou espumando pela boca, com a perna ferida, os seios com hematomas e sangue no vestido e na genitália, evidenciando uma violação. A vítima estava meio desacordada e foi encaminhada para unidade de emergência de Arapiraca, após o crime.
Ela ficou em coma, na UTI, cinco dias, após o crime, e passou 19 dias internada e mais ou menos dez dias sem conseguir falar, nem nada, devido ao dano cerebral. Foi quando a partir do 10º dia eles resolveram fazer uma ressonância da cabeça e acharam coágulos no cérebro dela, viram que o cérebro estava inchado, vários edemas, resultado de um crime grave. Foi o que justificou ela estar sem falar direito, com as mãos travadas, após o delito.
Segundo o advogado Ikei Bento, que faz a defesa de Daniela, quando recebeu alta, Daniela ficou em cadeira de rodas, teve que ir em diferentes especialistas médicos e agora é acompanhada por neurologista, devido às sequelas neurológicas do crime. Atualmente, ela teve algumas melhoras e já consegue falar um pouco melhor, mas os movimentos da mão não voltaram ainda e precisa de ajuda de familiares para fazer atividades diárias, como tomar banho ou levantar um copo de água, após o crime.
As provas são estarrecedoras, porque revelam um adiantamento processual em relação à materialidade do crime, uma ofensa grave. Porque o laudo pericial do corpo de delito acusa para o estupro, para a violência, e o toxicológico traz também as substâncias psicoativas que foram dadas a ela, configurando um delito. O exame feito na cabeça dela pelo neuro constatou também que houve uma violação, resultando em sequelas neurológicas, após o crime.
Fonte: @ Nos
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