Lucro cai 9% sem ganho de US$ 7,9 bi com venda de ações da Visa. CEO alerta sobre riscos inflacionários em teleconferência com investidores.
O banco americano JPMorgan divulgou um lucro líquido de US$ 18,149 bilhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 25% em comparação com os US$ 14,472 bilhões registrados no ano anterior. O desempenho positivo foi impulsionado por diversos fatores, demonstrando a solidez e eficiência do JPMorgan no mercado financeiro.
Além disso, o banco JPMorgan alcançou um lucro por ação de US$ 6,12, representando um crescimento de 29% em relação aos US$ 4,75 do segundo trimestre de 2023. Esses resultados refletem a capacidade de inovação e adaptação do JPMorgan às demandas do setor financeiro global.
JPMorgan: Resultados Financeiros do Trimestre
No mais recente trimestre, o banco americano JPMorgan registrou uma receita total de US$ 50,20 bilhões, representando um aumento de 21,5% em comparação com os US$ 41,3 bilhões do ano anterior. Dentro desse resultado, destaca-se um ganho líquido de US$ 7,9 bilhões proveniente de ações da Visa. Excluindo esses ganhos, o lucro do banco sofreu uma queda de 9% no segundo trimestre, chegando a aproximadamente US$ 13 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado.
JPMorgan: Desempenho e Projeções
As ações da JPMorgan apresentavam uma variação negativa de 0,45% na bolsa de Nova York. As projeções para perdas totalizaram US$ 3,052 bilhões, um aumento de 5% em relação aos US$ 2,899 bilhões do ano anterior e um crescimento expressivo de 60% em comparação com os US$ 1,884 bilhão do primeiro trimestre deste ano.
JPMorgan: Comentários do CEO
Durante uma teleconferência com investidores, o diretor-presidente e presidente do conselho do JPMorgan, Jamie Dimon, abordou a situação atual. Ele mencionou que, apesar das avaliações de mercado e dos spreads de crédito refletirem uma perspectiva econômica positiva, permanece atento aos possíveis riscos. Dimon ressaltou a complexidade da situação geopolítica, que ele considera potencialmente a mais perigosa desde a Segunda Guerra Mundial.
JPMorgan: Perspectivas Econômicas
Dimon observou que, embora tenha havido algum progresso na redução da inflação, ainda há diversas forças inflacionárias em jogo. Ele apontou para grandes déficits fiscais, necessidades de infraestrutura, mudanças no comércio e a crescente militarização global como fatores que podem impactar a inflação e as taxas de juros, possivelmente mantendo-as em níveis superiores às expectativas de mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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