Magistrados induzidos ao erro por informações inexistentes e litigância de má-fé.
A busca por Justiça é um direito fundamental em nossa sociedade, e é dever do sistema judiciário garantir que ela seja aplicada de forma imparcial e justa. A Justiça deve ser sempre o norte que guia as decisões dos magistrados, assegurando que os direitos dos cidadãos sejam respeitados e protegidos. Em casos de violência doméstica, a Justiça é ainda mais crucial, pois envolve a proteção de vidas e a prevenção de danos irreparáveis.
No âmbito do Tribunal, a Magistratura desempenha um papel fundamental na aplicação da Justiça, garantindo que as leis sejam interpretadas e aplicadas de forma correta. O Judiciário deve ser sempre vigilante e atento às tentativas de manipulação ou fraude, como no caso da petição inicial criada por inteligência artificial, que contém citações de jurisprudências inexistentes. A Justiça exige transparência e honestidade em todos os processos, e é dever do Tribunal e da Magistratura assegurar que esses princípios sejam respeitados. Além disso, a Justiça deve ser celeridade e eficiência, garantindo que os processos sejam julgados de forma rápida e justa, sem demora ou injustiça.
Justiça e Tecnologia
A Justiça tem enfrentado desafios com o uso de inteligência artificial em processos judiciais. Recentemente, um advogado foi advertido pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) por utilizar IA para redigir um habeas corpus. A relatora, desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, afirmou que o advogado agiu com má-fé e desrespeito ao Tribunal, apresentando precedentes jurídicos inexistentes como reforço argumentativo. A Justiça enfatizou que esses precedentes foram criados para induzir o julgador a erro. O advogado foi advertido, apesar de conhecer a ordem. A decisão do TJ/SC foi fundamentada no entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que as medidas protetivas devem garantir a segurança da vítima, e que a razoabilidade e a proporcionalidade das medidas estavam presentes, não havendo constrangimento ilegal.
A Magistratura tem um papel fundamental na garantia da Justiça, e o uso de inteligência artificial pode ser um desafio para o Judiciário. O Tribunal concluiu que a alegação de desproporcionalidade da prorrogação das medidas protetivas por tempo indeterminado era improcedente. A decisão foi fundamentada no entendimento do STJ que prevê que tais medidas possuem abrangência limitada, mas devem garantir a segurança da vítima. O processo em questão foi o 5001175-27.2025.8.24.0000.
Desafios da Justiça
A Justiça Eleitoral também enfrentou um caso semelhante em 2023, quando o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aplicou uma multa de R$ 2.604 por litigância de má-fé a um advogado que protocolou uma petição escrita com o ChatGPT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O advogado solicitava ingresso como amicus curiae em uma investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas sua real intenção era criar uma ‘fábula escrita a duas mãos’ para protestar contra o uso de IA na Justiça. A conduta do advogado foi classificada como temerária e infundada, e o ministro destacou que a resolução do TSE já veda o uso do amicus curiae nesse tipo de processo.
A Justiça tem um papel fundamental na garantia dos direitos dos cidadãos, e o uso de inteligência artificial pode ser um desafio para o Tribunal. A Magistratura deve estar atenta para evitar a utilização de jurisprudências inexistentes e garantir a segurança da vítima. Além disso, a litigância de má-fé pode ser um problema grave, e a Justiça deve tomar medidas para prevenir a utilização de medidas protetivas de forma indevida. A inteligência artificial pode ser uma ferramenta útil, mas é fundamental que os advogados verifiquem as informações geradas por essas ferramentas para evitar a apresentação de dados falsos.
Garantia da Justiça
A garantia da Justiça é fundamental para a sociedade, e o Judiciário tem um papel fundamental nesse processo. A Justiça deve ser imparcial e garantir a segurança da vítima, e o uso de inteligência artificial pode ser um desafio para o Tribunal. A Magistratura deve estar atenta para evitar a utilização de jurisprudências inexistentes e garantir a segurança da vítima. Além disso, a litigância de má-fé pode ser um problema grave, e a Justiça deve tomar medidas para prevenir a utilização de medidas protetivas de forma indevida. A inteligência artificial pode ser uma ferramenta útil, mas é fundamental que os advogados verifiquem as informações geradas por essas ferramentas para evitar a apresentação de dados falsos. A Justiça deve ser garantida, e o uso de inteligência artificial deve ser feito de forma responsável.
Fonte: © Migalhas
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