Economista indicado para presidir Banco Central no futuro, ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, ex-secretário-executivo do Ministério, taxa básica juros.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (30) que o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, terá total independência para comandar a instituição. O renomado economista foi nomeado pelo presidente Lula na quarta-feira passada (28) para assumir a presidência do Banco Central, em um comunicado feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto.
Galípolo, o novo presidente do BC, já conta com vasta experiência no mercado financeiro e promete trazer inovações para a gestão do Banco Central. Sua nomeação foi bem recebida pelos especialistas em economia, que acreditam que sua atuação trará estabilidade e crescimento para o sistema financeiro do país.
Novo presidente do Banco Central assume com autonomia e mandato de quatro anos
Em uma entrevista à Rádio MaisPB, em João Pessoa, na manhã de hoje, o presidente destacou a competência do novo presidente do Banco Central. Ele ressaltou a importância da autonomia que o Meirelles, ex-presidente do BC, teve em seu mandato, e enfatizou que o novo presidente terá um mandato de quatro anos, alinhado com o presidente da República.
O novo presidente, ex-secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo, Galípolo, possui uma vasta experiência, tendo trabalhado em diversas instituições, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Banco Fator, que ele mesmo fundou. Em 2023, assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda e, posteriormente, foi indicado e aprovado para a diretoria de Política Monetária do BC.
Durante a entrevista, o presidente também abordou a questão da taxa básica de juros, a Selic, que se encontra em 10,5% ao ano. Ele ressaltou a importância de uma explicação clara e transparente em relação às decisões de aumento ou redução dos juros, enfatizando a necessidade de justificar cada medida tomada.
Por outro lado, o presidente expressou discordância em relação à autonomia do Banco Central, defendendo o direito do presidente da República de indicar e destituir o presidente do BC. Ele destacou que, mesmo com o mandato do novo presidente, se algo for feito de forma inadequada, medidas podem ser tomadas.
Além disso, o presidente comentou sobre a postura do bilionário Elon Musk em relação ao descumprimento de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ressaltou a importância de todos, brasileiros e estrangeiros com investimentos no Brasil, respeitarem as leis e decisões do país. A recente determinação de suspensão da rede social X no Brasil por descumprimento de uma intimação do STF foi mencionada como exemplo de que as leis devem ser respeitadas por todos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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