Guerra comercial entre EUA, China e Canadá afeta pregão e política comercial
A perspectiva de guerra comercial tem sido um tema recorrente nos últimos tempos, com os Estados Unidos e a China se envolvendo em uma disputa tarifária que tem afetado as bolsas de valores em todo o mundo. A guerra comercial é um tema complexo que envolve não apenas a economia, mas também a política e a diplomacia, e tem sido um desafio para os líderes mundiais encontrar uma solução para essa crise.
A tensão entre os Estados Unidos e a China tem sido uma das principais causas da instabilidade nos mercados financeiros, com a disputa comercial entre os dois países se tornando cada vez mais acirrada. O conflito entre os dois gigantes econômicos tem levado a uma série de retaliações e contra-retaliações, com ambos os lados impulsionando a tensão e aumentando o risco de uma guerra comercial em larga escala. É importante encontrar uma solução para essa crise o mais rápido possível, para evitar que a guerra comercial tenha consequências ainda mais graves para a economia global. A cooperação internacional é fundamental para resolver essa crise e evitar que a guerra comercial se espalhe para outros setores da economia.
Guerra Comercial: Um Fator Determinante
A recuperação das ações do setor de tecnologia conseguiu aliviar, por um momento, a tendência negativa da sessão, colocando os índices S&P 500 e Nasdaq no campo positivo durante a tarde, mas o movimento não se sustentou em meio ao ambiente de aversão global a ativos de risco, intensificado pela guerra comercial. Ao fim do pregão, o índice Dow Jones caiu 1,55%, a 42.520,99 pontos; o S&P 500 cedeu 1,22%, aos 5.778,15 pontos; e o Nasdaq recuou 0,35%, a 18.285,16 pontos. Essa queda reflete a incerteza dos investidores em relação à guerra comercial e seus impactos na economia global, incluindo a disputa entre os Estados Unidos e a China, que promete ‘lutar até o fim’ enquanto Trump intensifica a guerra comercial.
A política comercial agressiva dos Estados Unidos, combinada com as tarifas retaliatórias anunciadas pelos governos canadense e chinês, tem gerado uma grande tensão no mercado, levando os investidores globais a se concentrar nos impactos da guerra comercial na evolução da atividade e inflação americanas. Além disso, a suspensão do apoio militar à Ucrânia também foi motivo de aversão ao risco no pregão de hoje, contribuindo para o clima de incerteza e medo de uma escalada do conflito. A guerra comercial está no centro das atenções, e sua resolução é crucial para a estabilidade do mercado.
Conflito e Disputa: Fatores que Influenciam o Mercado
Dentre os 11 setores do S&P 500, apenas o de tecnologia não encerrou em queda, com alta marginal de 0,01%, liderada pelo avanço de 1,69% da Nvidia, após uma queda de quase 9% na véspera. As ações das ‘techs’ recuperaram parte do amplo recuo observado no último pregão, o que deu algum fôlego aos índices acionários em Nova York. No entanto, o movimento acabou sendo insuficiente para evitar o recuo uniforme das bolsas americanas, que estão sob a sombra da guerra comercial e do conflito entre as principais economias do mundo. A disputa comercial entre os Estados Unidos e a China é um dos principais fatores que contribuem para a tensão no mercado, e sua resolução é essencial para a retomada da confiança dos investidores.
A guerra comercial tem um impacto significativo na economia global, afetando a atividade e a inflação, e gerando um risco no pregão que pode ter consequências graves se não for controlado. A aversão global a ativos de risco é um reflexo da incerteza e do medo de uma escalada do conflito, e a política comercial agressiva dos Estados Unidos é um dos principais fatores que contribuem para essa situação. A guerra comercial é um desafio para a economia global, e sua resolução é crucial para a estabilidade do mercado e a retomada da confiança dos investidores.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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