Serviços de saúde buscam alternativas digitais, sem a presença do elemento, em conformidade com a Convenção de Minamata e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para gerenciar Resíduos de Serviços de Saúde.
A partir de agora, o uso de termômetros e esfigmomanômetros que contenham mercúrio será proibido em todo o Brasil. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de proteger a saúde pública e o meio ambiente.
A proibição da fabricação, importação, comercialização e uso desses aparelhos é uma medida importante para evitar a exposição ao mercúrio, uma substância perigosa e nociva para a saúde humana e o meio ambiente. Além disso, a Anvisa também busca promover a adoção de tecnologias mais seguras e eficazes para a medição da temperatura e da pressão arterial. A segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde é fundamental.
Proibição do Uso de Mercúrio em Termômetros e Medidores de Pressão
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma decisão no Diário Oficial da União que afeta diretamente os serviços de saúde, que deverão adotar alternativas mais seguras e sustentáveis para medir a temperatura corporal e a pressão arterial. Esses aparelhos, que utilizam colunas de Mercúrio em suas medições, serão substituídos por opções digitais, consideradas igualmente precisas e de menor impacto ambiental. É importante destacar que a proibição não afeta dispositivos destinados à pesquisa, calibração ou uso como referência.
A medida faz parte de um esforço contínuo de redução do uso de Mercúrio, um metal tóxico cujo descarte inadequado representa sérios riscos ao meio ambiente. Em 2022, a Anvisa já havia aprovado medidas regulatórias em conformidade com a Convenção de Minamata, um acordo global assinado em 2013 pelo Brasil, que estabelecia a redução do uso mundial de Mercúrio até 2020.
Riscos Ambientais e Saúde Pública
Mesmo sem representar riscos diretos imediatos para os usuários, o Mercúrio presente nesses dispositivos pode causar grandes prejuízos ambientais se descartado de maneira incorreta. Além disso, o Mercúrio é uma substância perigosa que pode ser nocivo para a saúde humana e o meio ambiente. Por isso, a Anvisa reforçou que os equipamentos desativados devem seguir as normas de descarte previstas para Resíduos de Serviços de Saúde, aprovadas em 2018.
Aqueles que não cumprirem as novas diretrizes estarão sujeitos a penalidades civis, administrativas e até mesmo criminais, conforme destacou a agência. A proibição do uso de Mercúrio em termômetros e medidores de pressão é um passo importante para reduzir os riscos ambientais e proteger a saúde pública. Além disso, a medida também visa reduzir a exposição ao Mercúrio, um metal venenoso que pode causar sérios problemas de saúde.
Fonte: @ PEGN
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