O peixe-leão consome densamente até 20 peixes em 30 minutos, e pode produzir até 30 mil ovos por vez, ameaçando biodiversidade em ambiente aquático e necessitando de manejo específico para controlar espécie invasora.
A equipe do Centro de Mergulho Sea Paradise, que realizou a ação de captura em Fernando de Noronha, alcançou um patamar, capturando 140 peixes-leão em um único monitoramento. Esse resultado é um marco na história de conservação da espécie. A ação foi realizada no último domingo, 22.
O peixe-leão, uma espécie voraz, é um predador ao qual devemos, necessariamente, prestar atenção. Com sua capacidade de sobrevivência, o peixe-leão é considerado um desafiador. _A ação serve como um alerta para a importância da conservação_. A captura de 140 peixes-leão no último domingo, conduzida pelo Centro de Mergulho Sea Paradise, é um passo importante para o futuro da espécie. A ação foi feita em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Peixe Leão: predador voraz que ataca até 20 presas em menos de 30 minutos
A preocupação com o aumento da densidade do peixe-leão no arquipélago de Fernando de Noronha é uma questão de grande relevância, tendo em vista a voracidade desse peixe. Trata-se de uma espécie que pode consumir até 20 presas em apenas 30 minutos, demonstrando sua capacidade de se adaptar a diversos ambientes. O peixe-leão, um verdadeiro predador, pode ser encontrado em águas quentes e temperadas, tornando-se um fator a ser considerado para a manutenção da biodiversidade.
A espécie invasora tem sido foco de estudos e pesquisas por parte de órgãos como o ICMBio, que busca entender melhor seu comportamento e encontrar soluções para controlar sua proliferação. O mergulhador e diretor da Sea Paradise, Fernando Rodrigues, expõe que a criação de um ambiente apropriado para o manejo desse peixe é fundamental. Isso inclui a identificação de tamanhos e densidade, considerando a espécie como um todo.
Recentemente, foi observado que o peixe-leão foi avistado pela primeira vez no Brasil em 2014 e em 2020 no arquipélago, segundo o ICMBio. Nesse curto período de quatro anos, mais de mil animais da espécie foram capturados na ilha de Noronha. Esse aumento alarmante coloca em risco a biodiversidade, afetando a economia do mergulho e contribuindo para a deterioração do meio ambiente.
Nesse contexto, o ICMBio busca colaborar com o manejo do peixe-leão, incentivando o consumo de sua carne. Essa estratégia visa contribuir para a sustentabilidade e garantir que a espécie não Continue a prejudicar a biodiversidade do local.
Fonte: @ Terra
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